EDITORIAL | Apelos ao bom senso
Um assunto que parecia esquecido voltou à tona, com recentes afirmações do presidente Bolsonaro teriam elementos que fundamentariam suas suspeitas com relação à inviolabilidade das urnas eletrônicas. Como de hábito, apenas insinuações sem qualquer elemento de sustentação, mas o bastante para alimentar mais fake news, sempre apostando numa realidade paralela que não existe, na mesma proporção fazendo crescer a irritação do Judiciário, que acabara de entregar ao Ministério da Defesa alentado relatório sobre a matéria.
Fica a impressão de que Bolsonaro, mesmo sabendo estar representando para uma plateia que só faz encolher, prossegue na tática de espalhar o medo, deixando implícita a possibilidade de algum tipo de manifestação militar, o que também parece muito distante da realidade, apesar do constrangedor silêncio de quem poderia colocar ponto final nessa arenga.
Nesse sentido e como lembrado há pouco, tem sido bem melhor o comportamento tanto do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De um lado, prometem severa vigilância às redes sociais, contendo sua manipulação, como no caso de disparos em massa, e usando mais rigor sempre que inverdades forem utilizadas visando desestabilizar todo o processo. Poderão atuar, se necessário, diretamente contra as empresas que operam estes aparatos, caso da russa Telegram, que não tem qualquer representação no País, o que seria bastante para seu banimento, e se transformou na alternativa dos bandidos virtuais.
Enquanto o presidente da República continua prometendo provas que nunca exibe e se ilude com a possibilidade de que a mão pesada das Forças Armadas venha em seu socorro, o Judiciário produz alguma luz, por isso mesmo fazendo aumentar os ataques que vem sofrendo. Para os presidentes dos tribunais superiores, o que vem acontecendo são ataques à democracia e seus processos legais, com o presidente do TSE subindo o tom para lembrar que dados sigilosos de inquérito da Polícia Federal foram divulgados pessoalmente pelo presidente da República, que assim revela seu envolvimento com as ditas milícias digitais.
Em resumo, defendendo explicitamente os limites legais, cuja ultrapassagem garantiu que não será tolerada, cuidaram de destacar, conforme o entendimento da maioria dos brasileiros, que não existe mais espaço para violência contra as instituições públicas, fazendo da mentira instrumento de descrédito. Algo que não se pode aceitar ou tolerar, completam, lembrando sua condição de guardiões da lei e da ordem e pedindo a todos que ajudem a marcar o ano eleitoral pela estabilidade e tolerância. Um processo, afinal, de convergência voltada para o enfrentamento dos graves problemas nacionais.
Ei, você sabe o que é Segurança Energética?
Segurança energética é a oferta e disponibilidade de serviços energéticos a todo momento, em quantidade suficiente e a preços acessíveis, segundo a Agência Internacional de Energia. Porém, no Brasil, nossos diferentes modelos de fornecimento foram afetados pela pior seca (estiagem de chuvas) dos últimos 91 anos. Você sabe como isso afetou a sua vida?
O governo precisou adotar medidas administrativas que estimulam a consciência de consumo nas pessoas. Uma delas é a mudança nas regras de bandeiras tarifárias. E acredite, isso impactou a sua conta de energia de alguma forma. Porém, estamos vivendo um período de chuva após chuva desde o início de 2022. Isso indica que os reservatórios das hidrelétricas estão enchendo e o valor das bandeiras tarifárias pode ser reduzido?
Essa é a resposta que a Sociedade Mineira de Engenharia (SME), juntamente com o jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, está em busca por meio de contato com referências do setor.
Acontecerá um evento sobre este assunto. Participe. Será no dia 16 de março. Faça sua inscrição prévia e garanta informações em primeira mão para ocupar uma das cadeiras limitadas. Link de inscrição.
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