Na medida em que o tempo avança e as eleições vão ficando mais próximas, percebe-se aumento na movimentação das redes sociais, claramente transformadas em principal ferramenta de campanha. Algo que poderia ser até positivo não fosse o fato de que através dessas ferramentas eletrônicas são multiplicados ataques que não caberiam em espaços formais, posto que fazem das mentiras seu principal conteúdo. Quem observa a cena conclui que daqui para frente será cada vez pior, assim como já dizem que os freios prometidos, principalmente pela Justiça Eleitoral, dificilmente poderão ser aplicados com a eficácia necessária.

O problema central é que uma ação sistêmica, capaz de efetivamente conter os desvios que vêm acontecendo sistematicamente já faz um longo tempo, dependem de decisões que devem ser tomadas no âmbito do Legislativo, onde manifestamente não parece haver interesse em conter práticas que, de uma forma ou de outra, acabam sendo úteis à maioria dos políticos, enquanto maquiavelicamente continua sendo alimentada também a mentira de que na realidade estaria sendo atacada a liberdade de expressão, conforme proclama o próprio presidente da Republica, que se inclui entre as vítimas de possíveis sanções.

Não será exagero afirmar que esta é uma discussão, no seu conteúdo, despropositada e assim desnecessária. A legislação já existente e consolidada, apesar de ainda apresentar algumas limitações, impõe limites às atividades jornalísticas, nas suas formas convencionais, impedindo – e punindo quando necessário – a divulgação de mentiras, calúnias ou ofensas de qualquer natureza. São limites próprios da democracia e, com certeza, destinados também a resguardar a individualidade e assim acontece em todos os países democráticos. Não há por que imaginar, menos ainda sustentar, que a regra não se aplica a veículos que têm plataforma eletrônica, que, além do mais, carregam o risco do acesso praticamente ilimitado e sem qualquer controle de entrada.

Eis a questão que, por alguma razão que ainda não veio à luz, prossegue sendo desconsiderada, embora absolutamente não se possa estabelecer diferenças, neste aspecto, entre as diferentes plataformas, sejam elas tão antigas quanto os jornais impressos ou tão modernas quando aquelas derivadas da informática. Permitir que tudo permaneça como está é também risco que não se pode aceitar, na ilusão que dar tempo ao tempo, como parece ser o caso, possa trazer qualquer vantagem naquilo que realmente interessa. Tanto quanto reiterar ameaças que soam vazias.

O que é Segurança Energética?

São medidas adotadas para evitar a falta do abastecimento de energia, provocada por fatores como a escassez hídrica e até mesmo dificuldades inerentes aos tipos de fornecimento. Associada a essas medidas está a segurança na disponibilidade de energia adequada, de qualidade e a preços acessíveis.

Quais os próximos eventos sobre Segurança Energética?

“O desafio da Segurança Energética” é um evento on-line gratuito que ocorrerá no dia 16 de março de 2022, a partir das 10h, com transmissão via plataforma Youtube. Na ocasião, profissionais qualificados e renomados do setor discutirão sobre os caminhos a serem percorridos para garantir o fornecimento de energia elétrica seguro.

A Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) é a instituição realizadora do evento, que tem correalização do jornal Diário do Comércio — veículo de imprensa de Minas Gerais quase centenário e especializado em economia, gestão e negócios.