Opinião

EDITORIAL | Repensando o futuro de BH

EDITORIAL | Repensando o futuro de BH
Crédito: Divulgação

Um plano para devolver à economia de Belo Horizonte a vitalidade que vinha sendo perdida e se exauriu diante dos efeitos, ainda presentes e ameaçadores,  da pandemia. Um plano para enfrentar o desastre já consumado, especialmente para empresas de pequeno porte, que são, no conjunto, as maiores empregadoras, que mais sofreram, e sofrem, com as limitações impostas pela situação.

Um plano mais ambicioso que empresários enxergam como essencial à melhoria do ambiente de negócios e recuperação econômica da cidade, tendo como um de seus pilares, conforme explicou a este jornal o secretario municipal de Planejamento, André Reis, também o destravamento da burocracia nas relações com empreendedores e se completa, em termos mais imediatos, com desonerações que poderão representar, ainda este ano, alívio de R$ 18 milhões para os contribuintes municipais. Estima-se que, desde o ano passado, pelo menos 200 mil empresas e empreendedores individuais foram beneficiados com tal política.

É de se esperar que estejamos, de fato, diante do caminho da racionalidade e da simplificação, com espaço para que haja efetiva aproximação e colaboração entre os agentes econômicos e o poder municipal.

Não pode ser diferente, seja como estratégia para superar as dificuldades presentes, seja como forma de devolver à economia municipal, com perspectivas realmente inovadoras, chances de retomar, e em bases permanentes, o crescimento econômico e a prosperidade, num contesto em que toda a população possa ser beneficiada. Sendo esta a visão e determinação do prefeito Alexandre Kalil, trata-se agora de pôr mãos à obra, sabendo fazer das dificuldades novas oportunidades.

Primeiro, claro, como está entendido, voltado às emergências, porém com um olhar mais à frente, revendo as vocações econômicas de Belo Horizonte, hoje reconhecida como um centro de inovação, e delas retirando melhor proveito.

Trata-se, entre outros exemplos que poderiam ser lembrados, de avançar nas realizações previstas para o Vetor Norte, tendo como eixo o Aeroporto Industrial de Belo Horizonte, em Confins. Trata-se de batalhar, politicamente, para fazer daquele aeroporto também um verdadeiro hub, tirando partido de sua localização estratégica e, assim, ajudando a incrementar o turismo, tanto o de lazer quanto o de negócios.

Em resumo, e concluindo, oportunidades não faltam a Belo Horizonte e a verdadeira questão se resume em saber aproveitá-las. Nesse rumo, e como promete a Prefeitura, estamos todos diante de uma grande oportunidade.

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