ACMinas: atuação para devolver ao empresariado o protagonismo que lhe foi usurpado

A Associação Comercial de Minas colecionou, em seus mais de 100 anos de atividades, posições que lhe asseguraram protagonismo no cenário estadual e, não raro também no plano nacional. A lembrança de que a “Tese Mineira do Petróleo” apresentada pela entidade em encontro nacional de empresários, foi o ponto culminante na gestação da Petrobras, basta para confirmar o que está dito acima, sendo desnecessário lembrar que também empreendimentos como a Usiminas e a Fiat Automóveis em larga medida devem sua existência à hoje chamada ACMinas.
São credenciais que bastam também para reforçar e legitimar seu protagonismo ao propor as atuais discussões sobre a Reforma do Estado brasileiro buscando alcançar um modelo de Estado mais moderno e funcional, capaz de transformar a estrutura politica, fiscal e administrativa do país devolvendo-lhe assim condições objetivas de reencontrar a senda do desenvolvimento econômico. É de todo desnecessário assinalar tanto a importância quanto a oportunidade da empreitada. Estamos falando, e fora das formalidades que condicionam entidades como a AC Minas, também de ocupar os vazios anotados no plano politico, em que o protagonismo definitivamente não parece estar hoje nas melhores mãos.
Estamos falando de um vácuo que assusta e amedronta e também da recuperação de valores que andam um tanto entorpecidos.
Em bom e claro português a Associação Comercial de Minas atua no sentido de devolver ao empresariado o protagonismo que lhe foi usurpado. Ou de entender o que somos, como sociedade e como nação, onde estamos e em que direção desejamos caminhar. Vale dizer, de um projeto nacional permanente, um projeto verdadeiramente de Estado, acima de governos ou mandatos e dos movimentos pendulares da politica. Algo que possibilite planejamento e continuidade, sendo também a melhor expressão da vontade coletiva, sem espaços para minorias radicais e apenas barulhentas.
Estamos entre os que acreditam que neste plano e somente nele a vontade da maioria, hoje silenciosa, entorpecida ou desiludida, pode se expressar adequadamente, com a força de propulsão que se faz necessária, inclusive para que seja devolvida à politica a nobreza que se perdeu. Tudo para assim recuperar ideias e ideais, para derreter a polarização e radicalização que na realidade virou abrigo de minorias. Para recuperar esperanças e motivação, tudo em acordo com as melhores tradições, com os valores que a ACMinas encarna e participação de todos quantos acreditem que a esperança prossegue ao alcance da vontade.
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