Editorial

Crescimento da economia de Minas passa pela sinergia da indústria, comércio, agronegócio e serviços

O desempenho positivo de cada segmento depende do avanço conjunto de todos
Crescimento da economia de Minas passa pela sinergia da indústria, comércio, agronegócio e serviços
Imersão Indústria reúne setor produtivo de Minas Gerais | Diário do Comércio/ Juliana Sodré

A união faz a força. O antigo ditado popular foi oportunamente evocado pelas entidades representativas dos setores produtivos de Minas Gerais no encerramento do Imersão Indústria 2024, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O crescimento econômico do Estado passa pela sinergia entre as cadeias produtivas da indústria, comércio, agronegócio e serviços.

O desempenho positivo de cada segmento depende do avanço conjunto de todos, ou seja, o comércio depende dos produtos industriais e agropecuários para vender; os fabricantes de alimentos adquirem matéria-prima do agronegócio, que precisa das máquinas industriais e insumos para plantar e colher. Assim como a indústria precisa do comércio e do setor agropecuário para escoar a sua produção. A interdependência setorial clama por uma maior unidade empresarial para impulsionar a economia mineira.

“Na vida real não há separação entre comércio, agricultura e indústria. Por que, então, não olhar estes setores de maneira holística?”, indagou o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe durante o evento.

Presentes no Imersão Indústria, os presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Antônio Pitangui, e da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Nadim Donato, abraçaram a causa e reivindicaram transformações comuns entre as entidades.

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O processo de união da classe empresarial tende a ganhar uma força imensurável em termos de representatividade e capacidade de mobilização com o engajamento de outras entidades de grande importância e enorme valor agregado na economia mineira. Junto com a Fiemg, Faemg e Fecomércio MG, o movimento pode ser alavancado com a participação de segmentos sólidos que já estão interligados às três entidades.

Neste contexto, o envolvimento do Sistema Ocemg, uma potência de cooperativimo e com forte braço no agronegócio, e do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg), essencial no escoamento da produção, é essencial. Não podemos esquecer também da atuação econômica e social e política de entidades como a Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), da Ordem dos Advogados do Brasil – seção Minas Gerais (OAB-MG), da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) e do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG), além das próprias câmaras setoriais da Fiemg, que podem dar uma grande contribuição na aglutinação de forças. Quanto maior for o leque representativo de entidades diversas do Estado, maior será a união de classe.

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