O futuro do desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais passa pela colaboração

“Nunca vi uma crise como um processo destrutivo. O verdadeiro progresso nasce da união de esforços. Minha convicção sempre foi que unidos somos capazes de construir algo que vá além do interesse individual. Meu convite é fazer da colaboração o eixo de nossas ações.”
Palavras de José Costa, fundador do Diário do Comércio e hoje reconhecido como um dos principais articuladores das ações que ajudaram a pavimentar a rota de desenvolvimento econômico e social que Minas Gerais conheceu na segunda metade do século passado, foram lembradas na última terça-feira, em evento no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, ocasião da nona edição do Prêmio que leva seu nome. Para lembrar e homenagear aqueles que no passado realizaram o que poderia ser tomado como impossível, não fosse colaboração, ousadia e determinação. Para trazer ao presente valores que não podem ser esquecidos.
Poucos dias antes, na solenidade de posse da nova diretoria da Associação Comercial de Minas, que assume em janeiro próximo, o presidente Cledorvino Bellini enveredou pela mesma trilha. Depois de lembrar que Minas Gerais e o Brasil reúnem condições ímpares para a consolidação e expansão da economia, gerando prosperidade com justiça social, disse – e utilizando a conhecida imagem do copo meio cheio ou meio vazio – não fazer sentido que o copo da economia brasileira permaneça meio vazio. E completou afirmando que a tarefa de encher este copo ou de concretizar, de fato, a tarefa de alcançar objetivos que estão ao alcance da vontade, tem que ser assumida pela sociedade civil, pelo conjunto da população e a partir de suas lideranças. Não é tarefa que possa ser delegada, entendida sempre como do outro, quase nunca como de nós mesmos.
Este é o ponto, esta pode ser a partida para a virada tão ansiada e Minas Gerais, honrando o que tem de melhor, pode sair na frente. Exatamente como proposto pelo Prêmio José Costa, que este ano tomou o tema colaboração como centro das discussões de terça-feira e proposta de avanço que não pode ser retardada. Sem colocações políticas, sem divisões próprias de ambições mal disfarçadas, mas com a força do entendimento de que o futuro desejado só será alcançado com a colaboração, soma de esforços de todos que acreditam que o futuro possível de Minas Gerais e do Brasil não tem porque continuar sendo adiado.
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