Mais agilidade e menos burocracia para tornar BH uma cidade melhor para o empreendedorismo
Em recente encontro com dirigentes da Associação Comercial de Minas (ACMinas) o prefeito Álvaro Damião anunciou sua disposição de fazer de Belo Horizonte a cidade do “sim”, com tapete vermelho permanentemente estendido para receber investidores. Na semana passada, agora na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), o prefeito deu os primeiros passos concretos na direção apontada ao sancionar a Lei de Liberdade Econômica, que passa a vigorar em 90 dias e ao lado de outros 578 municípios mineiros. No mesmo evento assinou despacho determinando a implementação do Estatuto do Desenvolvimento Econômico do Município de Belo Horizonte.
Como disse o presidente da CDL, Marcelo de Souza e Silva, o objetivo é colocar a cidade entre as melhores para empreender no País, fortalecendo o ambiente de negócios e atraindo investimentos.
A filosofia embutida nas determinações agora anunciadas podem ser resumidas em mais agilidade e menos burocracia, além de facilidades que possam significar, na ótica do investidor, que Belo Horizonte não é atraente apenas por conta de fatores como localização geográfica central em relação ao território nacional ou infraestrutura e mão de obra qualificada. Pesará também, daqui para frente, a postura das autoridades municipais exatamente por ser mais receptiva, menos hostil e reguladora com relação aos empreendedores, trocando o “não”, talvez sinônimo de restrições, do “não pode”, pelo “sim” do apoio e da facilitação. Tudo isso conforme o prefeito Álvaro Damião para que Belo Horizonte se coloque, para o futuro, no mesmo plano de São Paulo e Rio de Janeiro no que toca à atratividade.
A cidade é colocada dessa forma diante da possibilidade de avanços que poderão ter grande relevância, mas igualmente diante da obrigação de impedir que este impulso venha a se transformar num salto no escuro. O “sim” será positivo, necessário e saudável se não significar abrir portas para descuidos e até abusos, tudo isso no entendimento de que os interesses do conjunto da população serão resguardados e que sempre haverá harmonia nestas relações.
Porque o desejável é que o crescimento econômico seja, de fato, desenvolvimento no seu sentido mais amplo, contemplando o ambiente dos negócios no mesmo plano do desenvolvimento social, traduzido também em melhores condições de vida para a população. Poderá não ser o caminho mais curto, mas certamente será o mais bem pavimentado, capaz de gerar resultados continuados e permanentes.
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