Editorial

Hidrogênio verde em alta

Hidrogênio verde em alta
Centro de Hidrogênio Verde fica no campus de Itajubá, no Sul | Crédito: Tauan Alencar/MME

O hidrogênio verde vem despertando grande interesse como uma fonte alternativa de energia limpa.

Pesquisas apontam que produzir esse insumo em grandes quantidades pode reduzir muito os custos e tornar o preço mais atrativo para o consumidor final.

Considerado o combustível do futuro, o hidrogênio verde desponta no planeta como a principal aposta energética da atualidade, por ser considerado como energia limpa e por possuir emissão zero de carbono. No momento em que o mundo, no qual o meio ambiente e o clima vêm sofrendo com os efeitos negativos do uso de combustíveis fósseis, o uso do hidrogênio renovável passou a ser essencial para a descarbonização.

O Brasil possui um enorme potencial para ser um dos maiores produtores de hidrogênio verde do planeta, devido suas vantagens naturais aliadas a uma matriz energética predominantemente renovável.

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Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o hidrogênio verde tem a capacidade de fomentar a economia brasileira por meio de um processo de reindustrialização com a utilização dessa fonte energética.

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a produção de hidrogênio verde ocorre quase que inteiramente a partir de combustíveis fósseis. Ainda segundo a AIE, o setor de transportes no Brasil será responsável por cerca de 30% do consumo final até 2031.

O País conta, atualmente, com projetos em andamento para a fabricação do hidrogênio verde. Estudos apontam que o Brasil tem potencial para se tornar o maior produtor mundial de hidrogênio verde, porém os custos de produção são o grande desafio que tem pela frente. Para ter maior competitividade seria necessário baratear a produção das fontes renováveis. Para isso é preciso mais investimentos no setor.

Em Itajubá, Sul de Minas Gerais, foi inaugurado em setembro o primeiro centro de pesquisa em hidrogênio verde. O espaço está localizado na Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e contará com equipamentos para produzir o insumo e agora parte em busca de parcerias com as indústrias. Esse novo centro vai estudar o uso do hidrogênio verde em processos industriais, geração de energia elétrica e na mobilidade urbana. Parcerias com empresas, principalmente como as siderúrgicas instaladas no Estado, poderão ser viabilizadas.

O hidrogênio verde, portanto, terá papel importante para o alcance de um futuro mais sustentável. E Minas Gerais segue na vanguarda dos avanços em energias renováveis.

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