Pessoas felizes têm mais empregabilidade

Em um processo seletivo de emprego, diversos são os pontos observados para, em meio a vários candidatos, escolher aquele que tenha mais aderência à posição em questão. Ao longo de cada etapa, é possível conhecer, de maneira mais profunda, comportamento, competências, habilidades e interesses dos aspirantes a uma vaga. E há um diferencial que encanta qualquer pessoa, especialmente durante essa fase de recrutamento: são aqueles participantes bem-humorados, com bom senso e que expressam alegria, além de paixão pelo que fazem e pelo que buscam. Logo, profissionais felizes possuem chances maiores de conquistar um novo emprego.
Aliás, o assunto felicidade tem ganhado destaque no mundo corporativo. As empresas mais estratégicas investem, continuamente, em coaches, atividades de team building ou dinâmicas de grupo, a fim de proporcionar um ambiente de trabalho mais leve, prazeroso e harmônico. As organizações já sabem, inclusive, que os colaboradores que atuam satisfeitos adoecem menos e, consequentemente, faltam menos. As comprovações em relação a esse tema são muitas. Por exemplo, segundo o conhecido “guru da felicidade” Tal Ben-Sharar, que ministra as aulas mais concorridas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, equipes com emoções positivas e bem-estar psicológico garantem resultados até seis vezes melhores.
Por isso, os profissionais felizes estão cada vez mais em evidência e ampliaram sua relevância no ambiente corporativo. Em geral, são eles que, mesmo diante das adversidades, continuam propositivos e questionadores do status quo, ou seja, do modo como as atividades são tradicionalmente feitas dentro da organização. Assim, estão sempre aptos a procurar ou construir novos caminhos, além de serem mais criativos e inovadores.
E vamos ser sinceros? É tão bom quando conversamos com alguém e percebemos aquele “brilho nos olhos”, aquela fala com paixão, o entusiasmo em contar a sua experiência ou a expressão de felicidade quando comenta sobre seus resultados; não é verdade? Assim como gostamos de ter próximos a nós as pessoas com essas características, as empresas também estão atentas a todos esses aspectos, pois ganham muito com a presença desses colaboradores.
Ainda é importante salientar que é possível, sim, ser feliz no que se faz. No entanto, é preciso entender que felicidade não é trabalhar pouco, mas ser desafiado frequentemente, enfrentar problemas e ser exposto a diferentes situações que contribuirão para a maturidade emocional e profissional do indivíduo. Portanto, são inúmeros pontos que farão de você alguém melhor.
Assim, neste mundo acelerado em que vivemos, onde todos nós precisamos apresentar os resultados, com prazos sendo reduzidos e clientes cada vez mais exigentes, torna-se fundamental compreender qual é o nosso papel no dia a dia da corporação e o que é esperado de nós. Somente dessa forma, será possível estruturar planos consistentes para promover todas as entregas, por meio das pessoas, com equilíbrio, algo cada vez mais procurado, principalmente ao se tratar de temas como propósito e legado.
Afinal de contas, se você não está feliz no lugar em que trabalha, no mínimo, seu dia será aterrorizante. Permanecer em um espaço no qual não se tem qualquer prazer, durante, pelo menos, oito horas por dia, é um tanto quanto complexo. Então, “corra atrás” da sua felicidade, lembrando que esse conceito pode assumir diferentes significados para cada pessoa. Para umas, é fazer o que se gosta ou atuar com quem lhes inspira. Para outras, pode ser receber um bom salário, conquistar ascensão na carreira e por aí vai. E você? Está satisfeito na sua atividade profissional? Ou cada manhã é um sofrimento para levantar da cama e encarar a realidade que o aguarda na empresa?
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