Quebra de sigilo sobre os Ovnis

Cesar Vanucci *
“Há muito mais na existência do que nossa deliberada ignorância aceita admitir…” (Caio Fábio , escritor)
Na avaliação de vários estudiosos dos fenômenos aéreos inusitados, vem se acercando, a passos largos, o instante decisivo do reconhecimento oficial da existência dos assim chamados discos voadores (Ovnis).
Seguindo essa linha de raciocínio, a audiência pública recentemente realizada no Capitólio, Washington (EAU), que tão intensa repercussão encontrou na mídia internacional, parece corroborar essa assertiva. Com efeito, em consequência da audiência em questão, o Congresso estadunidense solicitou ao governo que libere as informações mantidas em sigilo há várias décadas sobre o instigante tema.
Mas, o que foi mesmo que aconteceu na reunião de quarta-feira, dia 26 de julho, no Parlamento da mais poderosa nação do planeta? Três oficiais graduados das Forças Armadas do país, veteranos de guerra, desengajados há pouco de suas funções, depuseram, sob juramento, a respeito dos Ovnis, atestando que eles são reais e de procedência não humana.
No depoimento que mais chamou a atenção dos congressistas, David Grusch, ex-oficial de inteligência, declarou peremptoriamente, que o governo dos Estados Unidos conduz um programa, há vários decênios, que coleta e tenta fazer uma espécie de engenharia reversa de restos de acidentes envolvendo objetos não identificados. Aduziu que o pais possui naves espaciais acidentadas, algumas inteiras e até mesmo com material biológico não humano. Indagado por uma deputada sobre a possibilidade de o governo já haver estabelecido contato com seres extraterrestres mais evoluídos tecnologicamente, David Grusch acentuou que não convinha discutir publicamente tal hipótese. Na sequência, a parlamentar perguntou se o governo teria corpos de pilotos das naves não humanas acidentadas, o oficial respondeu o seguinte: “Como já afirmei publicamente em entrevista à NewsNation, materiais biológicos vieram com alguns destes restos”. Ao ser questionado se esses restos eram humanos ou não humanos, Grusch respondeu: “Não humanos».
David Grusch serviu 14 anos na Força Aérea, tendo passagem pelo Afeganistão. No último cargo exercido, deixado em abril de 2023, coliderou o portfólio UAP da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial. Segundo explicou, alguns dos mais altos funcionários governamentais costumavam procurá-lo para pedir conselhos.
Os dois outros oficiais ouvidos na sessão do Capitólio forneceram igualmente informações convincentes a propósito das aparições de naves extraterrenas nos céus do planeta. Não deixando dúvidas, no espírito dos que acompanharam seus depoimentos, quanto ao fato de que não estamos mesmo sozinhos no universo.
Essas impactantes revelações se juntam a uma volumosa quantidade de relatos idôneos, provas fotográficas, filmes, documentos e depoimentos de numerosas personalidades que, ao longo de muitos anos, em diferentes partes do mundo têm estabelecido contatos imediatos de 1°, 2°, 3° e 4º graus com as enigmáticas máquinas voadoras procedentes, ao que garantem respeitados pesquisadores, de diversos pontos do espaço sideral.
Entre as centenas de vozes acreditadas que se fizeram ou se fazem ouvir quanto à importância da divulgação da história dos Ovnis, desponta a de um astrofísico famoso, J.Allen Hyneck, já não mais entre nós, integrou Comissão da Força Aérea Americana incumbida de investigar o fenômeno dos Ovnis.
Discordou publicamente, de modo enfático, da atitude assumida pelo governo em manter os fatos apurados debaixo de rigoroso sigilo. Nos anos 70, a convite do saudoso Hulvio Brant Aleixo, Hyneck fez uma palestra em Belo Horizonte com revelações parecidas com as que acabam de ser transmitidas pelos militares estadunidenses.
O assunto – está na cara – comporta desdobramentos.
*Jornalista([email protected])
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