Opinião

Samarco, produção e emprego

Samarco, produção e emprego
Crédito: REUTERS/Ricardo Moraes

Os resultados produzidos pela Samarco nos primeiros oito meses de operação, depois da paralisação da produção por cinco anos em razão do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, reforçam a relevância de sua atuação para os municípios que recebem a empresa, para os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, bem como para o Brasil. Além de cumprir importante função social e para as economias locais, a Samarco volta a contribuir para a balança comercial brasileira.

Nesse curto período, foram produzidas 5,1 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro, que foram comercializadas para diversos países nas Américas do Sul e do Norte, Europa, Oriente Médio, África e Ásia. Operando com apenas 26% de sua capacidade, a empresa conta com 1.450 empregados diretos nos dois Estados e com cerca de 1.500 fornecedores de insumos e serviços, gerando, com isso, aproximadamente 5.600 empregos indiretos.

Esse resultado demonstra a confiança da sociedade e do mercado na seriedade e no comprometimento com que a Samarco conduz suas atividades e seus negócios.  Demonstra, ainda, a acertada decisão da empresa ao iniciar o processo de recuperação judicial em abril deste ano, de forma a resguardar as atividades produtivas e os ativos enquanto busca, com transparência e em um ambiente legal adequado, renegociar sua dívida com os credores financeiros internacionais, formado, em grande parte, por poucos fundos de investimento que compraram os papéis da dívida nas mãos de credores originais com a intenção de obter lucro.

Apesar dos ataques de alguns poucos fundos de investimento internacionais, a Samarco busca se engajar com esses credores para renegociar a dívida.  O plano de reestruturação apresentado poderá proporcionar uma recuperação do fluxo de caixa, sujeito às restrições do plano de negócios da empresa, que opera com 26% de sua capacidade produtiva e mantém como prioridade a continuidade do financiamento das ações de reparação.

Nesse engajamento com os credores, a empresa busca explicar a esses fundos internacionais o papel e a importância de suas atividades para nossa sociedade e os desafios que teremos que superar até a retomada integral das operações, processo fundamental para permitir à companhia seguir cumprindo seus compromissos com a reparação. Explicar esses aspectos poderá ajudá-los a entender e concordar em discutir o plano de reestruturação proposto pela Samarco.

A empresa seguirá adiante, cumprindo sua função social e com plena e clara consciência de responsabilidades que já assumiu integralmente com as comunidades e governos dos municípios e Estados de sua área de influência.

A Samarco não se afastará de seus objetivos prioritários de reparar as perdas decorrentes do rompimento de Fundão e voltar a produzir em sua capacidade plena para gerar empregos, renda e impostos fundamentais para os Estados e municípios, trabalhando em parceria com as comunidades de sua área de atuação. É com esse sentimento, essa determinação e essa crença que a empresa olha para frente para construir o futuro, com humildade e a partir das lições aprendidas, com muita responsabilidade para escrever novos capítulos de uma trajetória iniciada em 1977, quase meio século atrás.

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