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Crédito: Freepik

“Que jeito mais confuso de negociar!” (Comentário de rua sobre relato referente à compra de medicamentos na CPI do Senado)

Algumas revelações sobre tratativas para compra de medicamentos, processadas no âmbito do Ministério da Saúde, vindas à tona na CPI do Senado, são simplesmente assombrosas. Deixemos de lado, condescendentemente, pra mero efeito de argumentação, a hipótese (já levantada por senadores) de haver ocorrido maracutaia em aquisições de vacinas. Restarão, estridentes, a informalidade observada nas negociações; as incríveis terceirizações e intermediações, envolvendo personagens desqualificados; as reuniões em restaurantes para acertos de detalhes; as repetidas mudanças de cláusulas em supostos protocolos de intenções. Tudo isso junto e outras coisas mais remetem à impressão de que o setor de compras da pasta é uma zorra total. A CPI colherá, fatalmente, no curso das apurações, muitas outras informações desconcertantes, pode-se apostar.

O aquecimento global – inexistente, fruto de maquinações de cientistas amalucados e de falsos ambientalistas, comprometidos com ideologias malsãs, conforme proclamam, dogmaticamente, os negacionistas de plantão – continua a emitir sinais assustadores, em diferentes partes deste ultrajado planeta azul, morada de todos nós. Chuvas diluvianas nalguns lugares. Escassez de água noutros pontos. Inundações, furacões, derretimento de picos nevados, rios que já não conseguem chegar até o mar, mudanças climáticas abruptas, redução dos níveis de reservatórios. E por aí vai. Alarmados, por óbvios motivos, com o que anda rolando no espaço terráqueo, ouvidos atentos aos providenciais alertas dos cientistas e ambientalistas, lideranças mundiais, a partir do bloco europeu, intensificam entendimentos no sentido de reduzir os prazos de adoção de medidas mais consistentes visando a proteção da espécie humana com relação à catástrofe prenunciada. Enquanto isso, cá por estas bandas do sul do Equador, a devastação da mais pujante floresta tropical do mundo continua, de acordo com insuspeitas fontes, a bater seus costumeiros recordes mensais.

A nova diretoria da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais – Amulmig, presidida por Maria Inês de Moraes Marreco, estará sendo empossada no sábado, 24 de julho, às 10 horas, na “Casa de São Francisco”, sede da importante instituição. A nova dirigente, que sucede no cargo a este escriba, é mestre e doutora em literaturas de língua portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É ainda doutora em literatura brasileira pela Universidade Federal de Minas, presidente emérita da Academia Feminina Mineira de Letras, membro efetivo da Arcádia de Minas Gerais, do Instituto Histórico e Geográfico e diretora-presidente da Idea Casa de Cultura. Escritora aplaudida, é autora, entre outras, das seguintes obras: “A errância infatigável da palavra”;  “Nas paixões de Bach e Monginho: sentidos que se entrelaçam”. Produziu trabalhos também sobre Helena Morley, Maria Eugênia Celso, Henriqueta Lisboa, Maria Helena Cardoso, Maura Lopes Cançado e Adélia Prado, em “Mulheres em Letras: antologia de escritoras mineiras”;   sobre: Vera Brant, Lacyr Schettino, Lêda Martins e Elisabeth Rennó, em “Escritoras mineiras: poesia, ficção, memória”; “Velhice feliz: irônica visão da escrita feminina” em “Línguas & Letras”;    “Diálogos entre Literatura e outras artes”.

Na mesma solenidade, a escritora Elisabeth Rennó, ex-presidente da Academia Mineira de Letras, assumirá, por mais um período, a presidência do Conselho Superior da Amulmig. Outros nomes de realce na vida literária mineira complementam os quadros dirigentes da entidade, que aglutina associados de várias regiões do Estado.

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