Entidades e instituições se unem para repensar Minas Gerais

O Parceiros do Futuro nasceu da inquietude dos líderes do Diário do Comércio em colaborar para a construção de uma Minas Gerais mais participativa e decisiva no desenvolvimento do Brasil. Ao somar forças com a Spine, o veículo se propõe a mobilizar empresários, acadêmicos, lideranças políticas e a sociedade civil para um debate aprofundado sobre as potencialidades e os entraves da economia mineira, criando uma agenda de desenvolvimento sustentável e de longo prazo.
Esse movimento teve início com a escuta ativa de 40 nomes de relevância no Estado, de diferentes posições: governo, estatais, empresas, universidade, instituições do terceiro setor e movimentos sociais. Em cada conversa, foram capturados dados, percepções e insights sobre o passado, o presente e o futuro de Minas Gerais. Informações essas que nortearão não apenas as discussões e reflexões a serem propostas pelo projeto daqui para frente, mas também se transformarão em conteúdos multimídia que tomarão as páginas físicas e digitais do Diário do Comércio a cada semana.
A presidente e diretora editorial Diário do Comércio, Adriana Muls, ressalta que este não é um projeto feito de forma isolada, mas parte de um posicionamento do veículo de se colocar como um agente ativo de discutir o presente, pensar o futuro e mobilizar as lideranças para a construção de um novo cenário para o Estado. “Minas precisa buscar o seu lugar de protagonismo e relevância no cenário nacional. Mais do que isso: puxar o fio da meada para uma política desenvolvimentista, sem deixar os problemas estruturais de lado”, reforça.
O projeto já nasce com dois parceiros estratégicos de peso: a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), que, juntos ao Diário do Comércio e à Spine, fomentarão o debate e ajudarão a articular e harmonizador as discussões para a construção de uma nova Minas Gerais.
Para o presidente da ACMinas, Cledorvino Belini, iniciativas como o projeto Parceiros do Futuro, são fundamentais para o desenvolvimento de Minas Gerais. Segundo ele, discutir o futuro do Estado, com a participação ativa dos diferentes setores produtivos, é um passo essencial para se construir um ambiente de negócios mais dinâmico, inovador e sustentável.
“O setor empresarial tem um papel estratégico nesse processo. Somos agentes de transformação econômica, conectando produtores, consumidores e investidores. Nossa capacidade de fomentar a geração de empregos, impulsionar o empreendedorismo e estimular a inovação faz com que sejamos um dos principais motores do desenvolvimento mineiro”, afirma.
Belini também destaca os potenciais mineiros. “Setores como tecnologia, agronegócio, turismo e indústria criativa despontam como alavancas para um crescimento sustentável. Nossas regiões possuem características únicas que devem ser valorizadas, desde o Triângulo Mineiro, com sua força agroindustrial, até a Zona da Mata, com seu potencial em economia criativa e turismo. O Sul de Minas, com seu polo de inovação e startups, e o Norte de Minas, com um agronegócio em expansão, também merecem atenção especial”, detalha.
Por fim, ele reafirma o compromisso da ACMinas como parceira da iniciativa. “Acreditamos que o diálogo entre os setores produtivos, o poder público e a sociedade civil é a chave para construirmos um futuro mais próspero para todos”.
Já a reitora da UFMG, professora Sandra Goulart Almeida, ressalta que o Diário do Comércio sempre contribuiu para o debate dos rumos da economia mineira. “Não poderia ser diferente agora, um momento em que o Estado, sem perder de vista suas vocações econômicas originárias, precisa reinventar sua economia, apostando em outras frentes, como a biotecnologia e as tecnologias de informação”, diz.
Além disso, Sandra Goulart lembra que o projeto se coaduna com o Pacto da Ciência pela Inovação, cujas primeiras discussões foram travadas na UFMG neste mês, e também conta com o Diário do Comércio como um dos seus principais parceiros. “Não haverá futuro sem parcerias sólidas, ciência, tecnologia e inovação”, conclui.
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