Alphaville Lagoa dos Ingleses: pioneirismo ESG no urbanismo mineiro
Há 25 anos, muito antes de ESG se tornar um conceito difundido no mundo corporativo, o Alphaville Lagoa dos Ingleses já nascia com práticas que hoje são referência em sustentabilidade, governança e impacto social. A visão empreendedora de Augusto Martinez, economista e executivo financeiro, transformou uma antiga área de reflorestamento em um bairro planejado que alia moradia, lazer, preservação ambiental e desenvolvimento regional.
Em entrevista ao podcast Mercado & ESG do Diário do Comércio, Martinez relembra que desde o início a proposta não era apenas criar um empreendimento imobiliário, mas sim um modelo urbano responsável. A criação da concessionária Samotracia garantiu saneamento universalizado em 100% do território, enquanto mais de 60% da área foi preservada como verde nativo. “Acreditávamos que crescimento e preservação podiam caminhar juntos. Hoje, ver que essa decisão virou referência nacional é motivo de orgulho”, afirma.
O impacto social do Alphaville Lagoa dos Ingleses também se consolidou com a chegada de escolas de excelência, comércio e serviços, que transformaram a região em polo de desenvolvimento econômico. Atualmente, cerca de 10 mil moradores vivem em um espaço planejado que buscou antecipar soluções de qualidade de vida, segurança e convivência comunitária.
Para Martinez, a maior lição deixada pelo projeto é que empreendimentos de longo prazo só se sustentam quando olham além do retorno financeiro. “Sempre digo que não construímos apenas casas — plantamos raízes”, ressalta. O episódio completo do Mercado & ESG está no ar no YouTube e nas principais plataformas de áudio.
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