Câmara Municipal aprova empréstimo para compra de ônibus elétricos pela PBH

O Projeto de Lei (PL) que autoriza a contratação de empréstimo no valor de R$ 468,634 milhões pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para aquisição de ônibus elétricos e urbanização de vilas foi aprovado em segundo turno na tarde desta quinta-feira (4), na Câmara Municipal.
Na prática, o texto autoriza o Executivo municipal a tomar financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e à Caixa Econômica Federal no âmbito do Novo PAC do governo federal. Os recursos serão destinados à aquisição de 100 ônibus elétricos, implantação de infraestrutura e serviços públicos na ADE Izidora e urbanização de vias e becos, criação de parque linear e construção de unidades habitacionais na Vila Cabana Pai Tomás.
Em maio, a PBH anunciou que havia assegurado junto ao governo federal R$ 564 milhões dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções – que investe em áreas essenciais à saúde, educação, mobilidade, qualidade de vida e acesso a direitos. E que a maior da verba seria destinada à mobilidade: R$ 317 milhões.
Conforme informações da prefeitura, os ônibus serão adquiridos pela PBH e o serviço será prestado por empresas concessionárias em linhas específicas, determinadas pela Superintendência de Mobilidade (Sumob).
Plano de Mobilidade Limpa prevê renovação da frota com ônibus elétricos
Além disso, em setembro de 2023, a administração da capital mineira lançou o Plano de Mobilidade Limpa. Na ocasião, foi apresentado um projeto para a substituição de 40% da atual frota, até 2030, por ônibus com energia limpa, entre os quais ônibus elétricos. O Plano prevê a redução da emissão de carbono e alinha o município aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Inclusive, os testes com os ônibus elétricos começaram em outubro do ano passado. O primeiro modelo testado foi um veículo fabricado pela montadora chinesa BYD. O teste abrangeu seis das nove regionais de Belo Horizonte. Já neste ano outras empresas foram envolvidas: Ankai Brasil, Marcopolo e Volvo.
As montadoras foram selecionadas por meio de chamamento público para um Acordo de Cooperação Técnica de estudos e projetos operacionais para futuras contratações e licitações. Um dos principais objetivos do projeto é incluir veículos movidos a combustíveis não fósseis, visando melhorar a qualidade do meio ambiente urbano e a eficiência ao sistema de transporte de Belo Horizonte.
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