Eleições 2024: veja a lista dos vereadores eleitos em Belo Horizonte

Com as eleições municipais nesse domingo (6), Belo Horizonte elegeu vereadores para ocuparem as 41 cadeiras da Câmara Municipal.

Já para ocupar o posto mais alto da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), ainda disputarão o segundo turno os candidatos Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD), o atual prefeito. Eles tiveram, respectivamente, 34,38% e 26,54% dos votos válidos dos belo-horizontinos.

O 2º turno das eleições será no dia 27 de outubro, das 8h às 17h. Com isso, a propaganda do horário eleitoral gratuito em rádio e TV retorna entre os dias 11 e 25 de outubro.

Também aconteceu no domingo a consulta popular para decidir sobre a alteração da bandeira de Belo Horizonte. A proposta foi rejeitada por cerca de 84% dos eleitores.

Confira, a seguir, a lista dos 41 vereadores eleitos em Belo Horizonte, e a contagem dos votos de cada um, segundo o Tribunal Superior Eleitoral:

• Pablo Almeida (PL) – 39.960 votos
• Professora Marli (PP) – 23.773 votos
• Iza Lourença (Psol) – 21.485 votos
• Fernanda Pereira Altoé (Novo) – 18.682 votos
• Marcela Trópia (Novo) – 17.878 votos
• Pedro Rousseff (PT) – 17.595 votos
• Flávia Borja (DC) – 16.393 votos
• Vile (PL) – 14.705 votos
• Uner Augusto (PL) – 13.401 votos
• Irlan Melo (Republicanos) – 11.660 votos
• Juninho Los Hermanos (Avante) – 11.435 votos
• Wagner Ferreira (PV) – 10.963 votos
• Dr Bruno Pedralva (PT) – 10.870 votos
• Lucas Ganem (Podemos) – 10.753 votos
• Osvaldo Lopes (Republicanos) – 10.345 votos
• Loíde Gonçalves (MDB) – 10.313 votos
• Luiza Dulci (PT) – 10.169 votos
• Braulio Lara (Novo) – 9.992 votos
• José Ferreira Projeto Ajudai (Podemos) – 9.946 votos
• Edmar Branco (PCdoB) – 9.813 votos
• Cida Falabella (Psol) – 9.530 votos
• Professor Juliano Lopes (Podemos) – 9.328 votos
• Wanderley Porto (PRD) – 9.261 votos
• Bruno Miranda (PDT) – 8.736 votos
• Arruda (Republicanos) – 8.668 votos
• Claudio do Mundo Novo (PL) – 8.261 votos
• Helinho da Farmácia (PSD) – 8.121 votos
• Helton Junior (PSD) – 8.013 votos
• Janaina Cardoso (União) – 7.740 votos
• Pedro Patrus (PT) – 7.675 votos
• Cleiton Xavier (MDB) – 7.382 votos
• Sargento Jalyson (PL) – 7.080 votos
• Maninho Félix (PSD) – 7.061 votos
• Juhlia Santos (Psol) – 6.703 votos
• Rudson Paixão (Solidariedade) – 6.594 votos
• Dra Michelly Siqueira (PRD) – 6.495 votos
• Marilda Portela (PL) – 6.279 votos
• Diego Sanches (Solidariedade) – 6.278 votos
• Leonardo Ângelo da Itatiaia (Cidadania) – 6.156 votos
• Tileléo (Progressistas) – 5.065 votos
• Neném da Farmácia (Mobiliza) – 4.702 votos

Do total de votos computados, 5,80% foram nulos, e 8,19%, foram brancos.

Ex-assessor de Nikolas Ferreira se torna vereador mais votado da história de BH

Pablo Almeida (PL), ex-assessor do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), tornou-se neste domingo (6) o vereador mais votado da história de Belo Horizonte. Ele teve 39.960 votos, resultado que superou a votação de Duda Salabert (PDT).

A deputada federal, que ficou em quinto lugar na disputa pela prefeitura da cidade neste ano, tinha alcançado 37.613 votos na eleição para vereadora em 2020, pleito em que Nikolas havia sido o segundo mais votado, com 29.388.

Presente no comitê do candidato a prefeito Bruno Engler (PL), que foi ao segundo turno, Almeida comemorou o resultado e disse que sua missão será fiscalizar os serviços públicos. “Hoje, graças a Deus, a gente pode falar que o vereador mais votado da história de Belo Horizonte é conservador e de direita”, afirmou o vereador eleito.

O teor foi repetido por Nikolas ao comemorar o resultado alcançado pelo ex-assessor. “Mais uma vez, a gente pode mostrar que Belo Horizonte é uma cidade conservadora, de direita. Até então, a vereadora mais votada era uma mulher trans, apoiadora do Lula. Agora não. É Pablo Almeida. Nós sabemos da importância disso, simbolicamente, para a cidade”, disse o deputado federal, que foi o mais votado do país em 2022.

(Reportagem distribuída pela Folhapress, assinada por Artur Búrigo)

O que é um suplente de vereador? Entenda como funciona

Os suplentes de vereador são os candidatos com mais votos, porém não eleitos, dos partidos que conseguiram uma ou mais cadeiras na Câmara.

O papel deles é substituir os vereadores eleitos quando estes deixam de exercer o cargo por renúncia, cassação, morte ou licença médica.

Caso dois suplentes estejam empatados em número de votos, o critério de desempate é a idade: o mais velho é efetivado.

Suplentes só recebem salário durante o período em que substituem o titular.

O que define se um candidato não eleito torna-se suplente é o quociente partidário, o mesmo que define as cadeiras dos partidos ou federações nas Câmaras.

(Reportagem distribuída pela Folhapress, assinada por Eduardo Marini)