Governo de Minas vai estender Onda Roxa até a Páscoa

O governo de Minas anunciou, no início da tarde desta quarta-feira, que irá estender a Onda Roxa no Estado até o domingo de Páscoa, dia 4 de abril. A decisão foi divulgada em coletiva de imprensa do secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, de apresentação dos números da pandemia de Covid-19 na região.
O prolongamento das restrições da Onda Roxa, de acordo com o secretário de Saúde, é uma tentativa de reduzir o avanço dos casos em Minas Gerais e a sobrecarga ao sistema de saúde. Isso porque os dados atuais apontam para um possível aumento do número de casos e óbitos no Estado nos próximos dias e semanas.
“Foi definido hoje, pela reunião do Minas Consciente, que a Onda Roxa vai se prolongar até o domingo de Páscoa da semana que vem. Iremos prolongar os 15 dias já estabelecidos de Onda Roxa até o domingo de Páscoa para que a gente garanta então que essa incidência do Estado caia e a gente consiga garantir que menos pacientes fiquem esperando leitos dentro das nossas unidades pré-hospitalares”, destacou Baccheretti, que voltou a reforçar o pedido de colaboração por parte da população.
O secretário revelou que o número de casos de coronavírus em Minas vem crescendo de forma sistemática, assim como o de óbitos.
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“Já ultrapassamos um milhão de casos e mais de 22 mil óbitos no Estado. É um número que lamento muito informar. Hoje são 374 óbitos e mais de 13 mil novos casos. Então são números recordes dentro da pandemia do Estado”, disse.
Medicamentos e oxigênio
A secretaria de Saúde mineira solicitou, recentemente, ao Ministério da Saúde fornecimento imediato de medicamentos, que não estavam vindo para o Estado devido a requisição administrativa feita pela pasta do governo federal de parte desses insumos.
Segundo Baccheretti, os remédios devem chegar até esta sexta-feira. “Foi nos comunicado que, até sexta-feira, todos os estados receberão esses medicamentos que foram requisitados para uma expectativa de consumo em 5 dias”, completou.
Quanto ao fornecimento de oxigênio, o Estado ressaltou que hoje o grande gargalo está na logística. O governo reforçou ainda que trabalha para abrir mais leitos.
Confira a coletiva:
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