Prêmio José Costa destaca negócios que têm ODS como pilar

Já em contagem regressiva para o seu centenário, em 2032, o Diário do Comércio prepara a celebração da nona edição do Prêmio José Costa. Realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) e com o apoio técnico do Instituto Orior, a premiação idealizada pelo Diário do Comércio foi criada para homenagear o jornalista José Costa. Fundador do jornal, ele sempre utilizou o veículo como instrumento de mobilização para o desenvolvimento de Minas e do País sob a ótica do bem comum e tornou-se referência na defesa de um desenvolvimento socioeconômico do Estado.
A data escolhida foi o dia 10 de dezembro, no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), no bairro de Lourdes (região Centro-Sul). Durante a cerimônia, que terá como tema central “Colaboração: dando a palavra ao futuro”, serão conhecidos os vencedores nas seguintes categorias:
• Qualidade Ambiental
• Qualidade da Cidadania
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• Qualidade da Cultura e Educação
• Qualidade da Democracia
• Qualidade da Inovação e Produção Tecnológica
• Qualidade de Vida
• Geração e Distribuição de Riquezas
• Produção Responsável e Competitividade
• Personalidade 2024 (Liderança Responsável)
Além de dois Reconhecimentos Especiais:
• Promotor do Futuro
• Homenagem Especial
De acordo com a presidente e diretora editorial do Diário do Comércio, Adriana Muls, estes são os eixos estruturantes do Movimento Minas 2032 (MM 2032), organizado pelo Diário do Comércio e onde o Prêmio José Costa está inserido.
O MM 2032 foi lançado oficialmente em 2017 e tem como objetivo articular a sociedade para construção conjunta de reflexões e ações efetivas que promovam o desenvolvimento e fortalecimento de Minas Gerais, tendo como base de orientação os ODS.
“O grande objetivo é reconhecer as iniciativas das empresas, instituições e personalidades alinhadas com os ODS. A ideia é fomentar um ambiente de transformação, conclamando a sociedade a discussão a partir do reconhecimento às iniciativas. As indicações partem do comitê executivo do MM 2032 e do levantamento do que foi noticiado no Diário do Comércio. Essa é, também, uma oportunidade de rever quantas notícias interessantes e positivas são publicadas e que, por vezes, se perdem na velocidade do dia a dia”, explica Adriana Muls.
Para o presidente-executivo da FDC, Antonio Batista da Silva Junior, o Prêmio José Costa é um resgate de valores que devem nortear diálogos capazes de criar um futuro de dignidade, progresso e responsabilidade socioambiental.
“É uma honra e motivo de muita satisfação ser parceiro do Diário do Comércio numa iniciativa tão relevante como o Prêmio José Costa. À medida que identificamos e valorizamos lideranças e organizações dedicadas ao desenvolvimento sustentável de Minas Gerais, resgatamos a história e a memória inspiradora e mobilizadora do fundador do Diário do Comércio, jornal que é um patrimônio mineiro. O Prêmio, portanto, eleva a inovação, a ética e a responsabilidade social como fundamentos indispensáveis para a evolução do mundo dos negócios, e também promove um necessário diálogo intergeracional que ilumina e desperta novas possibilidades de futuro para Minas e para o Brasil”, aponta.
Os patrocinadores da nona edição do Prêmio José Costa são Cemig; Codemge; Fiemg; Spine; Sicoob Central Crediminas e BDMG.
Prêmio José Costa abre novas perspectivas para vencedores
Ao longo dos últimos 14 anos, o Prêmio José Costa já reconheceu mais de 120 empresas, instituições e iniciativas que têm nos ODS um guia e acreditam na mobilização e no bem comum como ferramentas para a realização de negócios responsáveis, lucrativos e sustentáveis.
Vencedora na categoria “Negócios liderados por mulheres”, em 2013, a fundadora do brechó infantil “Tudo Novo de Novo”, Anna Christina Leite Rocha, mantém até hoje o Prêmio sobre o balcão da loja, que fica no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul.
“Comecei em 2010 com um formato que as pessoas não entendiam muito bem. Havia um grande preconceito contra a venda de roupas usadas e de crianças era ainda pior. O Prêmio José Costa veio para referendar, dar uma chancela ao meu trabalho. Fiquei muito emocionada com a indicação. Ele serviu para mostrar que eu estava no caminho certo. Comecei a empreender ainda no tempo do Orkut e quando fui para o Facebook a coisa explodiu. Empreender é uma coisa muito solitária e me ver reconhecida entre tantos grandes empresários e grandes empresas foi fundamental para o meu negócio”, relembra Anna Christina Leite Rocha.
Na edição de 2022, a SaveCerrado – uma Organização não Governamental (ONG) que atua na recuperação e preservação de áreas críticas desse bioma, conquistou o Prêmio José Costa, na categoria “Qualidade Ambiental”.
A instituição promove ações de recuperação e preservação do Cerrado, apoiando o extrativismo sustentável de seus recursos em prol de uma economia colaborativa junto às comunidades locais.
Por lei, a iniciativa privada pode utilizar até 80% de sua propriedade para a exploração do agronegócio. E é exatamente aí que a SaveCerrado atua, remunerando parte dos recursos captados como valoração ecossistêmica, fazendo com que essas propriedades permaneçam preservadas.
E para receber a honraria, o fundador e presidente da SaveCerrado, Paulo Bellonia, fez questão de levar o filho.
“Foi uma honra gigantesca ser contemplado com um Prêmio dessa envergadura. O Prêmio José Costa valida, certifica todo o nosso trabalho. Muitas vezes as pessoas ficam receosas em apoiar um projeto como o nosso por não saber se é sério. Quando a gente recebe um prêmio desse junto com a Fundação Dom Cabral, traz a credibilidade de uma das mais importantes escolas do mundo e do Jornal que impulsiona a estrutura de negócio do Estado. Isso acabou impulsionando alguns apoios de grandes empresas para a SaveCerrado. Fiz questão de levar o meu filho comigo, pensando em deixar um legado para as próximas gerações. Tudo isso, quando o Diário do Comércio lidera uma agenda tão importante – o MM 2032 – tem um peso muito grande. Os meios de comunicação são fundamentais, levantando essa temática. E ninguém está fazendo algo tão objetivo como o Diário do Comércio”, avalia Bellonia.
Também em 2013, a Queijo D’Alagoa ganhou as páginas do Diário do Comércio e conquistou o Prêmio José Costa na categoria Comércio. Comandada pelo empresário Osvaldo Filho – o popular Osvaldinho – há 15 anos, a empresa foi pioneira na venda de queijos pela internet.
Tudo começou para ajudar um pequeno produtor de queijos de Alagoa (Sul de Minas), o Sô Batistinha, em 2009. De lá para cá, os negócios avançaram e a empresa, hoje, comercializa, através de parcerias, queijos e produtos de várias famílias de pequenos produtores. Além do site, atualmente, a Queijo D’Alagoa tem duas lojas físicas, uma na própria cidade e outra em Passa Quatro, também no Sul de Minas Gerais. Ao todo, a empresa vende 15 variedades de queijos artesanais de Alagoa, totalizando cerca de três toneladas por mês. Além dos queijos, também há venda de produtos que harmonizam como os doces, geleias, azeites da Mantiqueira e cafés especiais.
“Foi uma alegria imensa participar do Prêmio José Costa, em 2013. Foi o primeiro prêmio que recebemos em empreendedorismo e inovação e ele abriu as portas do mercado de Belo Horizonte, onde a gente ainda não conseguia vender porque ninguém conhecia Alagoa. Então, o Prêmio reconheceu a nossa significância no mercado do queijo, validou o nosso trabalho, a nossa inovação de vender queijo pela internet. Lembro que quando desci do palco, já dei uma entrevista para a Rádio Itatiaia e no dia seguinte saiu meia página no Diário do Comércio contando a nossa história. Foi muito gratificante e eu recomendo que todo mundo participe do Prêmio José Costa e desejo que a próxima edição seja, mais uma vez, um sucesso”, afirma Osvaldinho.
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