BH ganha seu primeiro refúgio climático e já tem outros seis no radar; veja onde

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) inaugura, nesta segunda-feira (17), o primeiro refúgio climático da cidade, localizado na rua dos Carijós, 679, no Centro da Capital. O espaço foi criado para ser um ponto de descanso e abrigo do sol na cidade, amenizando os efeitos do calor.
De acordo com a PBH, o equipamento faz parte de um combo de ações previstas pela nova agenda verde, recém-anunciada pelo prefeito Fuad Noman (PSD), e que tem como meta fazer de Belo Horizonte uma cidade mais capacitada para enfrentar as mudanças climáticas. Outros seis endereços também devem receber pontos de refúgio climático na cidade entre este ano e o próximo. São eles:
- um equipamento na avenida Olegário Maciel, com entrega prevista até o fim de 2024;
- outro ponto na avenida Amazonas, que também deve ser instalado até o fim deste ano;
- dois refúgios climáticos na rua dos Caetés, com entrega prevista até o fim de 2024;
- dois pontos fora da região Central, sendo um a ser implantado em Venda Nova e outro no Barreiro, com datas para instalação ainda em análise.
A expectativa da Prefeitura é que, futuramente, Belo Horizonte tenha 50 pontos de refúgio climáticos e que todas as regionais da cidade possam ter locais de abrigo e refresco do calor.
A estrutura integra o programa Centro de Todo Mundo, iniciativa da prefeitura para requalificação de vários pontos da área central. Tendo como elemento central uma árvore, o refúgio climático conta com:
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- estrutura concebida a partir de técnicas de resfriamento passivo;
- conjunto de pisos permeáveis (gramado e revestimento de microeixos drenantes);
- banco à sombra da árvore, além de uma espreguiçadeira e um bebedouro.
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Bebedor do refúgio climático libera ‘névoa refrescante’ para aliviar o calor
No mais novo Refúgio Climático da cidade, o bebedor é um capítulo à parte. Ele conta com tecnologia avançada com três bicas distintas, destinadas a adultos, crianças e pets.
Também possui estações nebulizadoras, com aspersores para dissipar uma névoa refrescante para que a população se alivie do calor. Para ter acesso, basta pressionar um dos botões e aguardar a liberação do vapor.
Árvore cria microclima próprio
A espécie de árvore escolhida para este primeiro refúgio climático foi o Oiti, também chamado de Goiti (Licania tomentosa), por questões dimensionais e por harmonizar com outras espécies já existentes no Centro de BH.
Ainda segundo a Prefeitura, a escolha dessa árvore também segue um critério técnico, de forma que a copa da árvore não interfira na marquise vizinha, e cujas raízes fiquem afastadas o máximo possível da caixa da rede de drenagem pluvial.
A espécie gera sombra em todo o perímetro do refúgio climático durante o maior número possível de horas durante o dia, criando um microclima próprio.
A obra foi realizada pela empresa EPO Empreendimentos, por meio de compensação ambiental. A construção do banco e da espreguiçadeira foi feita em impressora 3D, gerando zero resíduos para a cidade.
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