Copasa investe R$ 735 mil em ampliação do sistema de reúso de água

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) vai iniciar as obras de ampliação dos sistemas de reúso de água em seis Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Com investimentos de R$ 735 mil, as obras serão iniciadas em abril nas seguintes ETEs: Arrudas, Bandeirinhas, Justinópolis, Nova Contagem, Santa Luzia e Vale do Sereno.
O projeto, realizado desde 2013, contempla atualmente as estações Onça, Ibirité, Betim Central e Estação de Tratamento de Água Fluvial (ETAF) Pampulha. O objetivo é economizar, na RMBH, quase 66 milhões de litros de água potável – quantia suficiente para atender demandas mensais de pequenos municípios, com cerca de 1.200 habitantes.
Segundo a superintendente de Tratamento de Esgoto Metropolitana (SPTE), Estephânia Cristina Foscarini Ferreira, o sistema de reúso de água da Copasa não é um conceito novo e vem ganhando cada vez mais espaço no planeta. “Com a demanda crescente por água, o reúso planejado tem se tornado um tema atual e de grande importância”, destaca.
A SPTE completa que, para que os resultados realmente sejam expressivos, a atividade é ainda mais abrangente, contemplando também o controle de desperdícios e a minimização do consumo de água potável nas ETEs.
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Com as atuais obras, na RMBH, 18% da água de reúso da Copasa é utilizada no processo de tratamento. A intenção da companhia é padronizar as ações para reúso do efluente tratado nas ETEs da região com foco em expandir as demais ETEs do Estado.
Para a gerente da Unidade de Serviço de Apoio Operacional Esgoto Metropolitana, Patrícia Rezende de Castro, o reúso da água potável, especificamente nesse projeto, possui benefícios como a melhoria na prestação dos serviços, a redução de custos operacionais, o aumento da segurança e a redução do volume de efluentes tratados lançados no meio ambiente.
“Dentre estes benefícios, acredito que o mais importante talvez seja a possibilidade de fortalecer nas empresas de saneamento a consciência de que suas atividades podem ser, além de lucrativas e longevas, oportunas para aumentar seu potencial de cuidar da água e gerar valor para as pessoas”, reforça a gerente.
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