Gasmig adere ao Pacto Global da ONU‌

A Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) acaba de aderir ao Pacto Global da ONU no Brasil, iniciativa que mobiliza a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Lançado há 24 anos, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis.

Na Gasmig, além da implementação de um Plano de Sustentabilidade em vistas ao engajamento de colaboradores, clientes, investidores, parceiros e o mercado, a empresa está reforçando o compromisso com a Consciência Ambiental, Responsabilidade Social e Governança Corporativa.

Para isso, pretende minimizar impactos negativos e maximizar os impactos positivos nas pessoas e no planeta. A proposta atinge as áreas: ambiental, social e de governança.

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A gerente de projetos e gestão ambiental da Gasmig, Daniele Machado, destaca que a ação contribui para elevar a empresa para um novo patamar na busca pela sustentabilidade. “Com a adesão ao Pacto Global, assumimos um compromisso de operar em linha com os princípios universais da sustentabilidade. Além de adotar ações para apoiar a sociedade para a qual a Gasmig presta seus serviços”, pontua.

Daniele Machado explica que todas as empresas que aderem ao Pacto Global passam a ter a responsabilidade de seguir os compromissos firmados. Segundo ela, as companhias são convidadas, todos os anos, a apresentar quais dessas ações estão adotando, por meio do Comunicado Ordinário de Progresso (COP).

Ao integrar o Pacto Global, a Gasmig informou, por exemplo, que está se comprometendo a evoluir constantemente nas práticas internas de sustentabilidade e direcionar o desenvolvimento dos dez princípios pactuados universalmente.

A gerente de projetos e gestão ambiental ainda ressalta que a companhia tende a priorizar ações voltadas para o desenvolvimento social. “Priorizamos as ações de bem-estar nos nossos colaboradores e familiares e o incentivo de voluntários e ações educativas de uma cultura mais inclusiva. Essa é uma busca constante da empresa”, diz.

Estatal incentiva uso do GNV e do biometano

Na área ambiental, a companhia ressalta que reconhece os impactos que a atividade gera e está propondo a redução deste impacto nas atividades de expansão da rede, como também incentivando a utilização e conversão de veículos movidos a gás natural veicular (GNV) ou a biometano. A empresa também produz um inventário de emissão de gases de efeito estufa e estimula a adoção de hábitos sustentáveis entre seus colaboradores.

Daniele Machado explica que a empresa entende que o gás natural é um combustível de transição energética e, por isso, busca incentivar sua adoção. A substituição de combustíveis é um dos principais meios para alcançar a meta de baixar a emissão de gases de efeito estufa.

Ela explica que ao substituir o carvão por gás natural, há uma redução de aproximadamente de 45% na emissão de gás carbônico (CO²). Já na troca do óleo combustível por gás natural a queda é de aproximadamente 30% na emissão.

“O gás natural é um combustível de transição energética. É um dos menos agressivos na cadeia de combustíveis fósseis, por isso, entendemos que as empresas irão passar pelo gás natural para atingir o net zero”, afirma.

Neste sentido, a gerente de projetos e gestão ambiental da companhia lembra que a Gasmig realizou, no último ano, uma chamada pública, que segue em andamento, para a compra de gás biometano. “A Gasmig quer colocar em suas redes um gás mais renovável, além do gás natural. A injeção do biometano em nossas redes vai trazer para nós e para os nossos clientes uma maior sustentabilidade”, garante.

Ações sociais disseminam a cultura inclusiva

Na área social, a Gasmig investe no desenvolvimento da sociedade, por meio do aumento gradual e contínuo da diversidade da força de trabalho, priorização de programas de Saúde, Segurança e Bem-estar para os colaboradores e seus familiares, incentivo do voluntariado corporativo, ações educativas voltadas à disseminação da cultura inclusiva ou atuação contra o preconceito estrutural-institucional.

Governança é pautada pelo profissionalismo

Atenta aos valores da ética, no quesito governança, a empresa compromete a se pautar ainda mais no trabalho em equipe, na integridade e na ética. Também passa a refletir a sustentabilidade na sua gestão por meio de normas e alinhamentos que divulguem ações de forma transparente, inclusiva e representativa. 

Entenda o Pacto Global das Nações Unidas

Reunindo 18 mil empresas e 3,8 mil organizações não-empresariais baseadas em 101 países, o Pacto Global das Nações Unidas conta com 10 princípios derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção.  São eles:

Direitos Humanos

1. As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente;
2. Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos;

Trabalho

3. As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;
4. A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório;
5. A abolição efetiva do trabalho infantil;
6. Eliminar a discriminação no emprego;

Meio Ambiente

7. As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
8. Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental;
9. Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis;

Contra a corrupção

10. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.

A iniciativa conta com mais de 21 mil participantes em 65 redes locais e é a maior do mundo nas áreas de sustentabilidade corporativa, com abrangência e engajamento em 162 países.

No Brasil, o Pacto Global da ONU foi criado em 2003 e, hoje, é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes. Os mais de 50 projetos conduzidos no País abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação.

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