Cresce demanda por segurança cibernética em Minas Gerais

Minas Gerais é o segundo estado com maior número de golpes virtuais no Brasil, com 89 mil denúncias somente no ano passado. Os dados levantados pela Polícia Civil refletem o aumento na demanda por serviços especializados em segurança cibernética, como a TI Safe, que pretende avançar 30% em solo mineiro.
Com sede no Rio de Janeiro, a empresa líder em segurança cibernética industrial possui escritórios nas cidades de São Paulo, Salvador e Lisboa e atende todo o Brasil. Apesar de não possuir unidade física em Minas, o Estado é um dos principais mercados da marca, representando cerca de 15% do faturamento total.
Segundo a empresa, os bons resultados, especialmente nos serviços de consultoria da TI Safe, refletem a crescente preocupação com a segurança cibernética nas infraestruturas críticas dos negócios em Minas Gerais. Empresas de diversos setores como Gerdau, CBMM e Usiminas são clientes da TI Safe e estão cada vez mais conscientes da necessidade de proteger suas operações contra ameaças cibernéticas.
Maturidade cibernética deve ser analisada
Apesar dos avanços, a falta de estratégia em segurança cibernética ainda é um grande desafio para as empresas em Minas Gerais. A maturidade cibernética dos negócios pode variar de negócios com planos robustos e programas de resposta a incidentes, até empresas que se encontram em etapas de reconhecimento do problema.
Um dos motivos observados por empresas que enfrentam desafios para implementar soluções em segurança cibernética é a falta de domínio dos colaboradores e das empresas sobre o tema. Com isso, surge a necessidade de treinamento e conscientização em relação às ameaças cibernéticas, bem como uma compreensão completa dos riscos e das melhores práticas para mitigá-los.
Soluções de segurança cibernética passam por conscientização
Apesar dos desafios, a gestão da TI Safe destaca que o mercado mineiro como um todo está em fase de crescimento e conscientização em relação à segurança cibernética. Diversas empresas no Estado estão adaptando soluções tradicionais de Tecnologia da Informação (TI) para utilização em ambientes de Tecnologia Operacional (TO).
Entre as soluções observadas estão firewalls de próxima geração, sistemas de detecção de intrusão (IDS) industriais e soluções de EDR (Endpoint Detection and Response) voltadas especificamente para ambientes operacionais. A implementação bem-sucedida busca garantir que essas tecnologias não interfiram nos processos operacionais críticos dos negócios.
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