Prêmio CBMM 2025 reconhece destaques da ciência e tecnologia no Brasil

A edição 2025 do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia já tem seus vencedores. Criada em 2019 pela CBMM, líder global na produção e comercialização de produtos de nióbio, a premiação se consolida como uma das mais relevantes do País no incentivo à inovação e à pesquisa científica aplicada.

Este ano, os homenageados são os professores Paulo Artaxo, e Jarbas Caiado, ambos da Universidade de São Paulo (USP), reconhecidos por contribuições notáveis nos campos de ciência e tecnologia, respectivamente.

Ciência 

Na categoria Ciência, o premiado foi Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e referência mundial em mudanças climáticas. Artaxo é membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU e da Academia Brasileira de Ciências, com uma carreira marcada pela defesa do meio ambiente e da Amazônia.

“O Prêmio CBMM tem uma importância enorme incentivando a ciência nacional e reforçando que ela é um esforço coletivo, nunca individual”, afirma o pesquisador. 

Ele também destacou o papel fundamental do investimento contínuo no setor. “Se quisermos ter um futuro como nação, precisamos investir continuamente em ciência e tecnologia. Não existe desenvolvimento econômico sem fortes incentivos à ciência”, complementa.

Tecnologia 

Na categoria Tecnologia, o destaque foi Jarbas Caiado, professor do Instituto de Física de São Carlos (USP) e fundador da Oficina de Óptica de Precisão, a única do País. Com doutorado pelo MIT, Caiado retornou ao Brasil nos anos 1980 e, diante das dificuldades para importar componentes ópticos, desenvolveu soluções próprias que deram origem a empresas de base tecnológica e a inovações com impacto direto na vida das pessoas.

“Sempre tive como objetivo transformar ciência em tecnologia útil, capaz de gerar impacto real na vida das pessoas. O Prêmio CBMM é um incentivo para continuarmos inovando no país, mostrando que é possível fazer ciência de ponta no Brasil”, diz.

Com mais de 15 empresas criadas ao longo da carreira, suas contribuições vão da oftalmologia ao setor aeroespacial, incluindo a câmera MUX do satélite brasileiro CBERS e sistemas com inteligência artificial aplicados à agricultura de precisão.