Fórum cultural e turístico das cidades da Grande BH é reativado

Representantes de 32 dos 34 municípios que compõem a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) se reuniram nessa terça-feira (15) para discutir políticas públicas e estratégias de desenvolvimento para os setores culturais e turísticos. O encontro, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) no Palácio da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, marcou a reativação do Fórum Metropolitano de Cultura e Turismo.
O grupo volta a funcionar como espaço permanente de debate, articulação e planejamento conjunto entre os municípios e os governos estadual e federal.
Para coordenar os trabalhos do Fórum Metropolitano de Cultura e Turismo foram definidos os novos representantes:
- Soraia Cálife dos Santos (São José da Lapa) assumirá a presidência;
- Daniel Nunes Batista (Esmeraldas) será o vice-presidente;
- e Ana Rita Viana Silva (Vespasiano), a secretária.
O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, destacou a importância da iniciativa como um marco de fortalecimento da economia criativa no Estado. “É um momento que vai inaugurar um novo tempo, com recurso, com possibilidade de editais, com cooperação. A gente escuta muito vocês (gestores municipais), o que vocês querem, pois é muito importante atender e trabalhar com vocês, da região metropolitana da capital de Minas Gerais, esse grande estado que tem se despontado na matriz econômica da cultura, da economia da criatividade, liderando os números do IBGE, do turismo”, declarou.
O prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, ressaltou a relevância da retomada do fórum: “Interações como essas nos permitem ampliar ainda mais o nosso conhecimento sobre as formas de captar recursos. A gente valoriza muito a oportunidade de reativar esses fóruns”, afirmou.
Capacitação para captação de recursos
Outro destaque do encontro foi o fortalecimento das ações de qualificação voltadas para os gestores municipais com foco na elaboração de projetos e na captação de recursos via leis de incentivo como a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), a Lei Paulo Gustavo (LPG) e o Fundo Estadual de Cultura (FEC).
Chamadas de “aulões”, essas capacitações, que podem ser virtuais ou presenciais, tem como objetivo auxiliar na preparação técnica de agentes culturais municipais. Nos primeiros seis meses de 2025, a Secult-MG já realizou 27 ações desse tipo e a expectativa é ampliar o número no segundo semestre. As próximas atividades estão previstas para começar em setembro, com foco em projetos voltados à cultura, turismo e patrimônio histórico.
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