Turismo

Nobile conclui conversão do San Diego Mid Aeroporto

Nobile conclui conversão do San Diego Mid Aeroporto
Hotel, de categoria econômica, fica no bairro Itapoã | Crédito: Divulgação

Certa da importância de manter os planos de investimentos – ainda que em velocidade mais lenta -, mesmo durante a pandemia, a rede Nobile Hotéis completa a conversão do antigo Hotel San Diego Mid Aeroporto, no bairro Itapoã, na região da Pampulha, em Nobile Hotel Belo Horizonte.

A unidade, da categoria econômica, oferece 92 quartos e tem entre os seus principais diferenciais a proximidade com o aeroporto da Pampulha – que recebe voos executivos – e estar próxima ao centro da cidade e a caminho do BH Airport, em Confins, na região metropolitana.

A localização, vizinha ao Complexo Arquitetônico da Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), também é vista como uma vantagem.

De acordo com o diretor de operações da Nobile, Augusto Ferreira, o processo de conversão da bandeira foi impactado pelo avanço do Covid-19 no Brasil, porém a decisão de levar a iniciativa em frente já faz parte da estratégia para retomada do turismo ao fim da fase mais aguda da crise. A construção de uma unidade em Manhuaçu, na Zona da Mata, também foi mantida.

“Precisamos rever uma série de fatores não só para essa reabertura, mas para todas as operações. Cada hotel tem as suas características e cada região seus próprios protocolos. Só em Minas Gerais, temos 10 hotéis e oito negociações em andamento – sendo três em estágio avançado -, especialmente na região metropolitana e no Triângulo. Tudo precisou ser reavaliado sob a ótica da pandemia e dos impactos de uma crise longa causada por ela”, afirma Ferreira.

Além de custos com a compra de insumos e equipamentos como os dispensers para álcool em gel, agora obrigatórios em todas as unidades, o principal investimento no combate aos efeitos econômicos do Covid-19 é o treinamento. Os novos protocolos – internos e externos – exigiram e vão continuar exigindo um esforço de requalificação das equipes não apenas na de linha de frente.

“Não somos capazes de estimar esses custos porque ainda existe um período grande de adequação de todo o setor, as normas ainda serão alteradas e fazemos esse acompanhamento dia a dia. Alguns custos, como o da compra de equipamentos, vai se diluir com o tempo. Eles só são comprados uma vez. Já outras estruturas ainda serão modificadas. A solução que buscamos aqui é melhorar os processos e sempre negociar como nossos parceiros e fornecedores. São mais de 400 cadastrados no nosso portal de compras e refazemos semanalmente os orçamentos”, explica o diretor de Operações da Nobile Hotéis.

Apesar da retomada do turismo ser prevista – a seguir o modelo asiático e europeu – pelo turismo de lazer e Belo Horizonte ser, essencialmente, um destino de negócios, a abertura do hotel na Pampulha revela uma estratégia mais ampla, que inclui a prospecção de um novo perfil de hóspedes e um fortalecimento do turismo regional prevista para os próximos dois anos.

“Estamos na Pampulha, junto a um Patrimônio da Humanidade, e próximos à UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da Unifenas, além do Mineirão. À medida que as atividades nesses lugares forem retomadas, teremos a volta de um público importante para hotel. Ao mesmo tempo tentamos reconfigurar o perfil dos clientes. Apesar de ser uma cidade de negócios, Belo Horizonte vem se fortalecendo como destino de lazer e já tem um público que aproveita os negócios para também fazer turismo. Como as pessoas vão tender a viajar para lugares mais próximos e de carro, vemos a cidade com um potencial de retomada já em um futuro mais próximo”, avalia o gestor.

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