Turismo

Startup vai investir R$ 15 mi no País

Startup vai investir R$ 15 mi no País
Crédito: Divulgação/Gipsyy

A crise econômica e a mudança nos hábitos de consumo aumentam a expectativa sobre a retomada do turismo doméstico. E, dentro desse cenário, o principal modal de transporte de passageiros do País – o rodoviário – ganha, ainda, maior relevância. Atenta ao potencial do mercado brasileiro, a Gipsyy, startup europeia de transportes, iniciou suas operações no Brasil em fevereiro para vender passagens rodoviárias.

A plataforma atua como uma OTA, promovendo a venda de assentos que não seriam ocupados a preços mais baratos. De acordo com o head da Gipsyy no Brasil, Rodrigo Dabbieri, as parcerias são fechadas apenas com empresas de ônibus regulamentadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e que adotam rígidos protocolos sanitários para garantir deslocamentos seguros.

A startup deve investir R$ 15 milhões em 2021 no mercado brasileiro, projetando um crescimento entre 30% e 40% para o próximo ano. A meta é expandir as operações para mais de 2 mil cidades em 21 estados ainda neste ano.

“Somos uma empresa de tecnologia com foco em mobilidade. Nosso diferencial é o preço, até 70% mais barato. É uma estratégia focada no comercial. Trabalhamos com modelo de ociosidade. Pegamos parte desses assentos e garantimos a venda na nossa plataforma. A empresa ganha porque não venderia aquela passagem e um assento vago não é recuperável. O passageiro ganha gastando menos em passagens e nós ganhamos porque esse é o nosso negócio: vender passagens rodoviárias”, explica Dabbieri.

A Gipsyy começou sua história no Brasil pela região Centro-Oeste, em parceria com as empresas Real Expresso e Rápido Federal. A parceria mais recente foi celebrada com a Útil. As três empresas fazem parte do Grupo Guanabara, que tem investidores em comum com a Gipsyy.

“Somos uma empresa independente. A nossa origem não nos impede de ter parceiros de outros grupos ou independentes. Só era mais fácil começar pelas empresas do Grupo Guanabara. Neste momento estamos em negociação com outras duas empresas que atendem Belo Horizonte, inclusive”, garante o executivo.

Outros planos da empresa são: lançar sua frota própria e construir uma plataforma capaz de integralizar os trechos, oferecendo ao viajante opções de rotas integradas, sugerindo empresas, trechos e realizando a venda completa das passagens .

“Estamos também em Portugal e na Europa é comum as pessoas planejarem as viagens utilizando diferentes modais. Aqui vamos fazer isso com as viações. Às vezes é complicado chegar a um destino porque não existe uma linha direta e é difícil ter informações sobre as opções de deslocamento entre as pequenas cidades. Também é difícil saber quais empresas atendem destinos regionais, mesmo os mais importantes, com os quais não estamos acostumados. Uma plataforma assim economizaria tempo e riscos para os passageiros”, destaca.

Atualmente, a Gipsyy atende cerca de 2 mil destinos no Brasil e Minas Gerais é parte fundamental na estratégia da empresa. “Minas está no meio do Brasil, então não há como pensar em ligar destinos sem ter um olhar especial para o Estado. Logo no início, nossas primeiras rotas ligavam Brasília e Goiânia ao Triângulo Mineiro. Agora, com a entrada de viações que atendem Belo Horizonte, vamos acelerar o crescimento em Minas Gerais”, completa o head da Gypsyy.

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