Turismo

Venda de malas ganha fôlego pós-pandemia

Venda de malas ganha fôlego pós-pandemia
Nosso faturamento dobrou no 1º semestre, afirma Regina Schneidewind | Crédito: Paulo Bareta

A retomada do turismo, especialmente do turismo corporativo, tem aquecido o segmento de malas e bolsas. Depois de dois anos em que quase todos os encontros foram virtuais, as feiras e eventos têm feito com que executivos e outros profissionais andem pelo País.

De outro lado, ainda que as passagens aéreas e terrestres tenham sofrido aumentos significativos – por exemplo, a inflação acumulada dos bilhetes aéreos nos 12 meses encerrados em junho foi de 122,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média geral da inflação no mesmo período foi de 11,89% – o turismo de lazer também cresceu.

Para a co-CEO da Sestini, Regina Schneidewind, a venda de malas é um termômetro que aponta a temperatura da economia. Feliz com o desempenho da rede, que não fechou nenhuma operação durante a pandemia e planeja abrir mais quatro unidades até outubro, ela crê em um segundo semestre ainda melhor.

Em 2021, o aumento de faturamento da Sestini foi de 226% quando comparado com 2020. Já em 2022, quando comparado com o ano anterior, o aumento foi de 115%. A marca também fez uma comparação entre os anos de 2022 e 2019, e o aumento foi de 206%.

“Tem a questão das necessidades reprimidas, como visitar familiares, tratar da saúde e a simples vontade de viajar e ver coisas diferentes, e tem a retomada dos negócios. Nesse primeiro semestre, fizemos o dobro em faturamento comparado ao mesmo período de 2019. Estamos animados para o segundo semestre, que costuma ser melhor por conta da black friday, das férias de verão e da volta às aulas”, explica Regina Schneidewind.

A marca tem atualmente 64 unidades, sendo 15 próprias. Das quatro inaugurações previstas ainda para 2022, uma será em Belo Horizonte, no Shopping Del Rey (região Noroeste). Além dela, no Estado são mais duas na Capital, uma em Juiz de Fora, na Zona da Mata; e outra em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O investimento para a abertura de uma unidade franqueada é de R$ 450 mil.

Ao passo que a economia se reaquece e as barreiras sanitárias não são mais obstáculos, profissionais de diferentes categorias precisam de malas e cases especiais para transportar instrumentos de trabalho e outros equipamentos. Esse movimento ajudou a aquecer os negócios da CasesBR, comércio on-line distribuidor autorizado no Brasil da marca americana Pelican .

De acordo com um dos sócios-fundadores da CasesBR, Ivan Vissechi, o primeiro semestre deste ano foi de crescimento. O faturamento da empresa aumentou 15% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa sobre o mercado mineiro é de crescimento de 10% no segundo semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021.

“O que impulsiona esse crescimento é a força do e-commerce e também a volta do turismo, que está em maior atividade em 2022, após os dois anos de pandemia antes da vacinação e da reabertura do comércio em várias cidades do Brasil. O nosso público é mais específico, por conta das malas com proteção premium para guardar equipamentos. Esse tipo de case é um investimento porque carrega e protege equipamentos que têm alto valor agregado, são frágeis e, muitas vezes, raros”, destaca Vissechi.

Líder mundial na fabricação de cases/maletas indestrutíveis para armazenamento de diversos equipamentos e instrumentos, os cases Pelican são muito usados pelo exército americano devido à resistência, sendo, inclusive, à prova de bala e à prova d’água. A empresa oferece uma gama variada de tamanhos e formatos de cases que podem ser utilizados por diversos segmentos de mercado, tais como indústria médica, farmacêutica, audiovisual, musical, bélica, esporte e aventura, dentre outros.

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