Destinos mais procurados para viagens a trabalho, como BH, têm passagens mais baratas

As passagens aéreas para os destinos corporativos mais procurados pelos brasileiros este ano registraram uma baixa nos preços. A queda representa valores 20,8% mais baixos no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento foi realizado pela VOLL, agência digital de viagens corporativas do Brasil, que também analisou as cinco cidades brasileiras que mais recebem viajantes a trabalho.
O estudo, feito com base no uso da plataforma da empresa, avaliou os hábitos de mais de 700 mil usuários. Assim, a pesquisa revela que, na comparação trimestral, dentre os cinco destinos mais visitados pelos viajantes a trabalho, Belo Horizonte é a quarta cidade que apresenta os menores preços das passagens.
Veja o ranking que elenca as cidades que tiveram maior variação negativa no preço das passagens:
- Campinas (-31,16%);
- Brasília (-24,19%);
- São Paulo (-20,30%);
- Belo Horizonte (-16,85%);
- Rio de Janeiro (-11,39%).
A queda no preço das passagens para estes destinos, pode ser justificada pela melhora no cenário econômico das empresas do setor este ano, conforme explica um dos fundadores da VOLL, Luiz Moura.
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“O último ano contou com diferentes fatores que pressionaram os preços das passagens aéreas, forçando empresas a buscarem melhorias na gestão de seus gastos com viagens corporativas, o que vem resultando em melhor eficiência em processos e redução de custos”, analisa.
Belo Horizonte é o segundo destino corporativo mais procurado
A capital mineira ainda se destaca no segundo lugar como cidade mais visitada por motivos empresariais, perdendo apenas para São Paulo. O terceiro lugar fica com o Rio de Janeiro, seguida por Campinas e Brasília.
Isso significa que Belo Horizonte subiu uma posição no ranking diante da comparação com o último levantamento da agência realizado no início deste mês, que apontava a Capital como a terceira cidade mais procurada a trabalho.
Projeções para o cenário aeroportuário
Ainda segundo segundo Moura, em 2024, o setor está buscando mais estabilidade e as grandes empresas se movimentam para aperfeiçoar a gestão dos custos com viagens corporativas. Ele ainda destaca que a alta nos últimos anos pode ter sido influenciada pela pandemia.
“No cenário pós-pandemia, os viajantes a lazer estavam ávidos por fazer as viagens que foram adiadas por alguns anos, sem falar dos muitos feriados prolongados que tivemos em 2023. As empresas também voltaram com tudo com os eventos e encontros presenciais. A alta demanda fez os preços dispararem”, explica.
Já nos próximos meses, o especialista não pode afirmar que a queda vai se manter. Moura ainda ressalta que um ajuste nos preços é um cenário possível.
“Estamos vendo, por exemplo, os preços dos voos para o Rio de Janeiro dispararem, devido ao show da Madonna e outros grandes eventos na cidade. Essa agenda pressiona a demanda, impactando diretamente no quanto custarão as passagens. A dica é sempre se organizar, planejar e comprar com pelo menos 30 dias de antecedência”, conclui.
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