Programa oferece capacitação em fotografia para moradores de comunidades em Belo Horizonte
Com oficinas gratuitas e exposições fotográficas, o programa “Foto & Tal: Oficina de Narrativa Fotográfica” está de volta em 2025. As inscrições para a primeira turma de capacitação começam neste sábado (10) e vão até dia 30 de maio, com 25 vagas disponíveis em Belo Horizonte.
As aulas acontecem em junho, às terças e quintas, no período noturno. O programa busca ampliar o acesso à expressão artística por meio da fotografia e os projetos serão apresentados nos centros culturais de Belo Horizonte.
Podem se inscrever pelo link pessoas com mais de 18 anos, com prioridade para moradores de periferias, pessoas negras, mulheres, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. Além da exposição das foto produzidas, ao final da oficina, os participantes receberão certificado.
A primeira oficina será voltada para moradores da região de Venda Nova e terá como foco o uso do celular para criação fotográfica. Serão abordados temas como narrativa visual, edição de imagens, aplicação artística e profissional da fotografia.
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O bairro Jardim dos Comerciários e seu entorno, que têm se destacado por iniciativas culturais, serão cenários desta primeira edição que busca transformar celulares em instrumentos de resistência e expressão poética. A atividade busca, principalmente, valorizar o território e a identidade local.
Para a produtora e idealizadora do projeto, Dalila Pires, levar a oficina a Venda Nova é uma forma de reconhecer a força cultural da região e incentivar os participantes a se tornarem autores de suas próprias histórias visuais. “A gente acredita que toda pessoa carrega uma história potente, e que o celular pode ser uma ferramenta para narrar essas histórias com sensibilidade e beleza”, destaca.
A coordenadora geral, Mônica Veiga, afirma que a cada edição, o compromisso de democratizar o acesso à linguagem fotográfica e valorizar os olhares que partem das periferias é reafirmado. “O ‘Foto & Tal’ é mais do que uma oficina: é uma oportunidade de aprendizado, de expressão e de reconhecimento das próprias vivências como potência criativa”, conclui.
O projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, por meio do Edital Multilinguagens – Fundo Municipal de Cultura de 2024.
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