Salário, estabilidade e liderança: o que mais motiva as pessoas na busca por um emprego?

Com o surgimento de novas tendências e valores, impulsionado principalmente pela tecnologia, as necessidades dos colaboradores também estão em constante mudança. É o que aponta a consultoria global de gestão organizacional Korn Ferry, por meio do seu estudo anual Workforce.
De acordo com a pesquisa, as cinco principais prioridades na escolha de um novo emprego são, em ordem de importância:
- Salário e remuneração;
- Estabilidade;
- O trabalho em si;
- Benefícios;
- Horário de trabalho flexível.
A importância da remuneração
Mesmo com a remuneração no topo das prioridades, a maioria das pessoas não pretende deixar seu emprego atual apenas por um aumento de salário. Outros fatores também são considerados, como benefícios e estabilidade. Há também a preocupação com o futuro da carreira, exercer um trabalho gratificante e ter uma liderança confiável.
“Hoje, os profissionais também desejam um trabalho gratificante, melhores benefícios e mais controle sobre suas horas. Se você conseguir oferecer esses elementos, terá ferramentas poderosas para atrair os melhores talentos em 2025, mesmo que não consiga competir com salários mais altos”, alerta o sócio Sênior e Líder da Prática de Remuneração para América do Sul na Korn Ferry, Carlos Siqueira.
Além disso, o estudo apontou que o custo de vida é fator essencial para quem busca um novo emprego. Isso pode ser determinante para que a pessoa deixe o emprego dentro de três meses, por exemplo. Assim, o pacote salário + benefícios passa a ter ainda mais relevância.
O impacto dos gerentes ausentes
De acordo com o estudo, um gestor confiável é um dos principais fatores que influenciam tanto a permanência dos colaboradores na empresa quanto seu engajamento. Dessa forma, a menor rotatividade é observada em equipes lideradas por gerentes excepcionais.
Neste quesito, o levantamento destaca que é preciso ter atenção com o fenômeno do impostor, que trata da dificuldade do gestor em exercer o seu papel de liderança nas organizações.
“Não podemos esquecer que a ausência de uma gestão pautada na eficiência, no bem-estar e na confiança não apenas compromete a estabilidade operacional, como também desorienta a trajetória estratégica da organização. Em estruturas mais enxutas, a vulnerabilidade das lideranças aumenta e crises podem comprometer seriamente a sustentabilidade da companhia no longo prazo”, conclui Siqueira.
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