Dança, comédia musical, exposição e lançamento: veja agenda cultural em BH

O espetáculo de dança que batizou o coletivo nomeiodeparacom volta a ser apresentado na Capital. Neste sábado (20), às 15h, a montagem poderá ser vista no Centro Cultural Pampulha (rua Expedicionário Paulo de Souza, 185, Itatiaia), na Pampulha. A entrada é gratuita e não é necessário retirar ingressos. A apresentação faz parte das ações comemorativas do coletivo, que celebra uma década de caminhada neste ano. Concebido pela bailarina e pesquisadora mineira Violeta Penna, com orientação de Tuca Pinheiro, o espetáculo “nomeiodeparacom”, do coletivo nomeiodeparacom, é resultado de uma série de oficinas de dança conduzidas em quatro centros culturais de Belo Horizonte.

A montagem – que traz no elenco, além da própria Violeta, Joana Wanner, Johnny Cezar e Gabriel Felippe – traz à tona aspectos pertinentes às experiências das juventudes no mundo contemporâneo, uma vez que cada integrante tem origem e idade diferentes. No dia 25, é a vez do Centro Cultural Salgado Filho (rua Nova Ponte, 22, Salgado Filho).

Veja, a seguir, mais destaques de Variedades:

“Nas Ondas do Rádio”

Rivalidades entre artistas, belas vozes e canções eternas. Tudo isso faz parte roteiro da comédia musical “Nas Ondas do Rádio”, que é atração neste domingo (21), às 19h30, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes – Belo Horizonte). Os ingressos, vendidos na Sympla, custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). “Nas Ondas do Rádio” é uma comédia musical que resgata nos palcos da cidade todo o luxo e glamour da época dourada do teatro de revista. Vedetes, atores, cantores e comediantes fazem do espetáculo uma ótima opção para quem quer se divertir.

Há 20 anos em cartaz, o espetáculo da DuArt Produções Artísticas conta com 22 atores que usam cerca de 300 figurinos adornados com plumas e paetês. O objetivo da peça é resgatar a beleza dos áureos tempos da Rádio Nacional, nas décadas de 1940 e 1950.

“Visível Sensível”

Para além dos museus, as coleções de obras de arte contribuíram para a preservação e a conservação de peças de diferentes linguagens ao longo da história. Diferentemente do que aconteceu em vários países, especialmente na Europa – onde as coleções eram doadas para instituições públicas -, no Brasil, muitos acervos foram mantidos de forma privada. Então, como revelar e tornar pública essa parte da história da arte no País? Esta é a proposta da exposição “Visível Sensível: do colecionismo ao museu na Casa Fiat de Cultura”, que fica em cartaz de terça-feira (23) a 30 de junho de 2024.

A mostra, realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Instituto Usiminas, explora a relevância dessas coleções, que fortalecem a presença de Minas Gerais no mapa das artes brasileiras e ainda preenche lacunas da história. Com curadoria de Rodrigo Vivas, doutor em História da Arte, a iniciativa apresenta um recorte de 50 obras que pertencem ao Centro de Memória Usiminas, que fica em Ipatinga, no Vale do Aço. Pela primeira vez, esculturas, pinturas, desenhos e gravuras dos séculos XX e XXI, colecionadas ao longo de quase seis décadas, são expostas de maneira inédita. Nesta terça-feira (23), às 19h30, será realizado um bate-papo com o curador Rodrigo Vivas, na Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH – Circuito Liberdade). As inscrições devem ser feitas pela Sympla. Toda a programação é gratuita.

Sempre um Papo

O Sempre Um Papo vai receber o escritor Carlos Herculano Lopes para o debate e o lançamento do livro “O Último Conhaque”. O evento também vai celebrar a Festa São Jorge de Livros e Rosas, realizada por 23 edições pelo Sempre Um Papo. A conversa sobre a obra terá a mediação de Wander Melo Miranda, professor emérito da UFMG, que assina o posfácio inédito do livro.

O evento acontece na terça-feira (23), às 19h30, na Biblioteca Pública de Minas Gerais, na Praça da Liberdade. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso via Sympla. Como é tradição da Festa São Jorge de Livros e Rosas, o público presente é convidado a manter a tradição de levar um livro e trocar por uma rosa. Os livros doados serão distribuídos para bibliotecas comunitárias.