Variedades

Veja os destaques da agenda cultural desta quinta (05/10)!

Veja os destaques da agenda cultural desta quinta (05/10)!
Crédito: Instagram/Leco Borges

“Das coisas que aprendi nos discos”

Hoje, às 21h, o Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro) recebe o show “Das coisas que aprendi nos discos”, de Vannick Belchior, filha do compositor cearense Belchior. Os ingressos estão à venda no site da Sympla. No repertório, canções conhecidas nacionalmente, mas também algumas desconhecidas do grande público, que fazem parte da trajetória da artista. A grande novidade dessa apresentação é que Vannick estará acompanhada pela banda Volta Belchior, formada por grandes músicos mineiros de renome nacional e que integram o grupo carnavalesco de Belo Horizonte. O espetáculo tem a direção musical de Lu D’Sosa, músico e produtor que traz novos arranjos para canções consagradas como “Paralelas”, “Como nossos pais” e “A palo seco”. Para Vannick, essas canções são clássicas e, se Belchior estivesse fazendo shows, não permitiria que faltassem. Entre as músicas menos conhecidas, Vannick escolheu “Carisma” e “Retórica sentimental”.

“A natureza em Guimarães Rosa”

O Sempre Um Papo recebe a escritora Mônica Meyer, hoje, às 19h, para falar sobre seu livro “Ser-tão natureza – A natureza em Guimarães Rosa”, publicado pela editora UFMG. A conversa será mediada pela jornalista Jozane Faleiro e será transmitida pelo canal do YouTube do Sempre Um Papo. A produção literária de Guimarães Rosa apresenta uma multiplicidade de significados de natureza, tratada por meio de imagens, cores, luzes, cheiros e sons. Sua paixão pelo mundo natural salta das páginas com citações e descrições de plantas, bichos, rios, morros, lugares, pessoas, auroras, crepúsculos. O espaço é esquadrinhado em quatro dimensões, ligando céu, água, terra e fogo. A boiada, viagem pelo sertão de Minas em 1952, mostra a vivência de Guimarães Rosa e dos vaqueiros com o mundo natural, uma travessia em que os aspectos objetivos e subjetivos estão presentes e compõem a sinfonia da vida. Por meio desse percurso, foi possível unir, na obra de Mônica Meyer, o livro “Ser-tão natureza – A Natureza em Guimarães Rosa”, a concepção de natureza, fruto de andanças, observações e vivências do Guimarães Rosa naturalista.

Obra de Agostinho Neto

Hoje, às 19h30, a Academia Mineira de Letras (AML) tem a honra de receber, dentro da programação do Ciclo Direito e Literatura, o professor Anelito de Oliveira para a palestra “Do direito a ser africano: Agostinho Neto e a poética da liberdade”. Nesta oportunidade, ele irá explorar questões como direito, literatura, colonialismo e liberdade a partir da obra de Agostinho Neto, libertador de Angola e um dos principais líderes políticos do século XX. A palestra tem acessibilidade em Libras e entrada gratuita. “A afirmação de um ser africano, titular de direitos, é passo fundamental para se alcançar a liberdade, que, assim, demanda a ação revolucionária”, explica o professor. Agostinho Neto (1922/1979) foi um dos principais líderes políticos do século XX e liderou a luta revolucionária pela libertação de Angola do colonialismo português, concretizada em 1975. Exerceu a escrita literária objetivamente nas décadas de 1940 e 1950 e está situado, no processo literário angolano, na chamada segunda Geração Nacionalista, que tem como marcos o movimento “Vamos descobrir Angola” e a revista “Mensagem”.

Filarmônica recebe Hayoung Choi

A vencedora da edição 2022 do Concurso Rainha Elisabeth da Bélgica, a sul-coreana Hayoung Choi, faz sua estreia com a Filarmônica de Minas Gerais hoje e amanhã, às 20h30, na Sala Minas Gerais, executando o “Concerto para violoncelo em Dó maior”, de Haydn. O maestro José Soares, regente associado da Filarmônica, introduz o belo interlúdio da ópera “Notre Dame”, de Franz Schmidt, e lidera a orquestra em versão efusiva da “Primeira Sinfonia”, de Rachmaninov. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. Nascida em Bielefeld, na Alemanha, Hayoung Choi possui mestrado em música pela Universidade de Artes de Berlim e estudou também na Universidade Nacional Coreana de Artes Myung-Wha Chung e Hyongwon Chang; na Purcell School for Young Musicians, na Inglaterra, com Alexander Boyarsky; e depois na Kronberg Academy, onde foi aluna de Frans Helmerson e Wolfgang Emanuel Schmidt.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


Tributo a Cat Stevens

Hoje, às 21h, o Grande Teatro do Palácio das Artes recebe um tributo a um dos principais cantores e compositores britânicos das décadas de 60 e 70: Cat Stevens. O espetáculo “Where do Children Play – Cat Stevens in Concert” é apresentado pelo cantor Zé Alexanddre, acompanhado pela Fractal Orchestra, do maestro Rodrigo Garcia, com arranjos de Túlio Mourão e Frederico Mucci. Com 40 milhões de álbuns vendidos durante sua carreira, divididos entre 20 discos lançados, Cat Stevens acumula sucessos como “Morning Has Broken”, “Peace Train”, “Moonshadow”, “Wild World”, “Father and Son” e “Oh Very Young”. Em 1978 converteu-se ao islã, mudou seu nome para Yusuf e abandonou a música. Mesmo assim, influenciou centenas de pessoas com suas canções ao longo de todos esses anos. Uma delas foi Zé Alexanddre. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Palácio das Artes ou pela Eventim e custam R$198,00 (inteira) e R$ 99,00 (meia) na Plateia I; R$ 176,00 (inteira) e R$ 88,00 (meia) na Plateia II; e R$132,00 (inteira) e R$66,00 (meia) na Plateia Superior.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas