Veja os destaques da agenda cultural desta quarta (20/12)!

Natal de Ouro Preto
Termina no próximo domingo (24) a programação do Natal de Ouro Preto – Luz e História. Aberto no último dia 8, o evento trouxe famílias inteiras para as ruas da cidade histórica e visitantes de várias partes do país, para acompanhar cortejos, apresentações artísticas e culturais e, também, registrar os melhores ângulos da iluminação que deu cores diferentes para ruas e praças. Entre os destaques da programação, o Teatro Municipal Casa da Ópera, que foi reaberto ao público no último dia 15, vai receber o espetáculo “Baile do Menino Deus”, em duas sessões na sexta-feira (22), às 19h e às 21h O último cortejo, às 10 horas do dia 24, será animado pela Sociedade Musical Bom Jesus das Flores (Banda do Alto da Cruz), que foi fundada em 1932 e vai percorrer diversas ruas da cidade. Para quem ainda não conseguiu conferir a maior árvore de Natal das cidades históricas mineiras, a iluminação será mantida até o dia 6 de janeiro, quando se celebra o Dia de Reis.
Mistura Minas
O projeto Mistura Minas, que acontece até o próximo sábado (23), no jardim do Palácio da Liberdade, promove encontros inéditos trazendo ao público a mescla da música popular, com o rap, jazz, samba, hip hop, pop, rock e folclórica. Os shows valorizam efeitos visuais, com iluminação, projeções e efeitos especiais que prometem uma atmosfera imersiva. Mais de 20 artistas subirão ao palco do Mistura Minas, montado em um dos principais cartões-postais da cidade. Os shows acontecem de segunda a sexta, às 20h, e no sábado às 19h. O acesso gratuito acontece por meio de retirada de ingressos pelo Sympla, no link www.sympla.com.br/evento/mistura-minas-2024/2273008 . Haverá ingressos disponíveis no local conforme capacidade e disponibilidade lugares. Hoje, a mistura será com o cantor, compositor, letrista e produtor cultural, Makely Ka; a jovem Gabriela Viegas, que apresenta uma identidade sonora curiosa e busca resgatar através de suas canções a conexão de sentimentos e natureza; e com Tabajara Belo, violonista, guitarrista e compositor de destaque na cena musical brasileira, com um estilo que abriga sólida formação erudita e grande fluência na música popular. A cantora baiana Coral irá se apresentar amanhã, ao lado de Nath Rodrigues e Sérgio Pererê.
“Sou aquilo que se vê”
A exposição “Sou aquilo que se vê” irá reunir na Câmera Sete (avenida Afonso Pena, 737, Centro) retratos em diferentes manifestações artísticas doados por artistas que já mostraram seus trabalhos em exposições da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir de hoje e até 3 de fevereiro de 2024, de 9h30 às 21h. A entrada é gratuita. Uma das manifestações artísticas mais antigas da história, os retratos são a fonte de inspiração para a exposição. Com obras produzidas em desenho, pintura e fotografia, a mostra irá reunir retratos de autoria de diversos artistas que decidiram doar algumas de suas obras para o Acervo de Artes Visuais da FCS, em um movimento colaborativo de extrema importância para a memória expositiva de Minas Gerais. O público terá acesso a diferentes faces e vivências presentes nos trabalhos de nomes como Ártemis, Chris Tigra, Cyro Almeida, Daniel Moreira, Gustavo Lacerda, Humberto Guimarães, Genesco Murta, Sérgio Nunes e Tiago Aguiar. Todas as obras já ocuparam o Complexo Cultural do Palácio das Artes e da Câmera Sete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, em exposições realizadas pela FCS.
“Reparação linguística”
“Venho aqui para relembrar a sociedade que nós somos o princípio. Até o termo “povo originário” já diz isso”. A frase é da escritora e ilustradora Aline Pachamama no episódio que encerra hoje, às 19h, a sexta temporada do programa Conversações, da Rede Minas. Ela fala sobre questões que fazem parte das lutas desses povos, como territórios e língua, e lança perspectivas em temas que vão da ciência ao feminismo, sob o ponto de vista indígena, que margeiam um de seus livros, “Unhã Uchô – Território, Corpo, Espírito. As obras de Aline chegaram às livrarias e até no Museu Histórico Nacional, onde uma de suas artes estampa as paredes. Um trabalho que mescla arte e cultura pautados em abordagens político-sociais. Doutora em história social, uniu a bagagem acadêmica à riqueza da cultura do povo Puri, da Mantiqueira. Nesse contexto, ela busca a “reparação linguística” do seu povo. “A gente tem consciência que a língua puri precisa ser cuidada e não transmitida de forma aleatória, pegando vocabulário de não indígenas e capturando palavras sem sentí-las”, como expõem ao jornalista Cláudio Henrique, no programa.
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