Veja os destaques da agenda cultural desta sexta (01/12)!

“O Dia de Rock”

Hoje e amanhã, Juiz de Fora, na Zona da Mata, recebe a terceira edição do festival “O Dia de Rock”. Neste ano, o evento vem com um espaço ainda maior para bandas locais e da região se apresentarem. Entre os diversos grupos inscritos, foram selecionados dez de várias regiões de Minas Gerais. Bandas já consolidadas na cena musical, como Dead Fish e Project46 – dois expoentes do hardcore brasileiro -, estão presentes no line-up. Após duas edições realizadas na Praça da Estação, “O Dia de Rock” acontecerá agora na Cultural, tradicional casa de shows da cidade, porém não perde a essência democrática. A entrada continua gratuita, mediante a retirada de ingressos na ticketeira Uniticke. “O Dia de Rock assume um importante papel na resistência do rock n’ roll. Agora, em uma manobra madura, entra para dentro de uma casa fechada, uma casa consagrada, o Cultural. A expectativa para o evento é muito grande. É a primeira vez que vamos fazer dentro de um local fechado, vão ser dois palcos, então terminou uma banda, já começa outra. Vai ser um festival intenso, com muito rock and roll.” comenta Guilherme Sânzio, um dos idealizadores.

“Operação Sonia Silk”

O Cinema do Centro Cultural Unimed-BH Minas apresenta a mostra “Operação Sonia Silk – 10 Anos”, que exibirá, hoje, na Sala 1, às 18h30 e 20h30, os filmes “O Rio nos pertence” e o “Uivo da gaita” (que será comentado pelos diretores Bruno Safadi e Ricardo Pretti), e amanhã, na Sala 2, às 16h, o filme “O fim de uma era”. O diretor Bruno Safadi afirma que “exibir a Operação Sonia Silk dez anos depois em Minas Gerais é criar marcos de tradição e memória em torno de uma geração que produziu cinema independente no Brasil nos anos 2010 e que levou estes filmes para representarem a produção nacional em muitas telas de prestígio internacional”. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do Cinema uma hora antes da exibição. A inspiração para a Operação Sonia Silk foi a Belair Filmes, uma produtora criada pelos cineastas Júlio Bressane e Rogério Sganzerla, que realizaram filmes entre fevereiro e maio de 1970. O cenário para os filmes da Belair era a cidade do Rio de Janeiro e foi nessas películas que a favela foi filmada com a técnica cinemascope, uma tecnologia de filmagem e projeção criada pelo presidente da Twentieth Century Fox, em 1953.

Angra na Mister Rock

Reconhecido internacionalmente como uma das maiores referências do metal brasileiro, o Angra desembarca em Belo Horizonte, hoje com a turnê do seu novo álbum, “Cycles of Pain”. A banda se apresentará na Mister Rock, no bairro Prado, que será aberta a partir das 19h. Os ingressos estão à venda no site da Fan Society. Com mais de 30 anos de carreira, o Angra promete uma performance eletrizante, mesclando músicas de sua trajetória icônica com o repertório do novo e aclamado disco em uma experiência musical memorável, repleta de energia.Marcelo Barbosa, guitarrista da banda, expressa sua empolgação: “Os fãs podem ir preparados para esperar um show longo. O nosso show está com mais de duas horas de duração, são muitas músicas. E, claro, a gente se preparou muito para essa turnê, para entregar o melhor de cada um de nós, poder fazer uma entrega realmente à altura do que o público merece. Então, é isso que vocês podem esperar. E vai ser um prazer estar presente aí com vocês e compartilhar esse momento especial”, afirma.

“Fio do meio” e “Vertigem”

Hoje e amanhã, às 11h, a Cia Gente (RJ), dirigida por Paulo Emílio Azevedo, chega ao Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade) com programação gratuita composta por uma oficina e ainda apresentações de espetáculo desenvolvido em dois atos: “Fio do Meio” – vencedor do prêmio Funarte de Circulação em Dança -, seguido de “Vertigem” que, este ano, representou o País no Festival D’Avignon (França). Os trabalhos formam o 2° ato do projeto “Brasil sem Ponto Final”, patrocinado pelo Instituto Cultural Vale. Quem passar pelo Memorial Minas Gerais pode participar da oficina Corpo-Memória ou assistir ao espetáculo “Fio do Meio/Vertigem” – ato n° 2. Em cena, uma caixa de giz, uma caixa de som e três corpos que, segundo Paulo Emílio, não cabem dentro de “caixa” alguma. “Nosso trabalho transborda e, por isso, não se ajusta em lugar algum. Quero dizer, desobedece e pode ser adaptado a qualquer espaço. São histórias de personagens urbanas, narrativas abertas para o público fazer suas próprias leituras”, conta.