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Veja os destaques da agenda cultural desta terça (05/12)!

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Crédito: Hélio Faria

“O mutirão das árvores”

Diferentemente do publicado na última edição do DIÁRIO DO COMÉRCIO, o lançamento de “O mutirão das árvores: queremos sombra e água fresca”, de Cláudio Moura Castro, será no dia 6 de dezembro (quarta-feira) – e não no dia 9 -, às 19 horas, na Livraria Leitura do BH Shopping (região Centro-Sul). Informações sobre a venda do livro podem ser encontradas no site da BEI Editora. O livro se dedica a convencer as pessoas para que elas pressionem governos e empresas sobre a urgência da conservação e recuperação das florestas. A publicação é parte dos esforços do Movimento Mutirão das Árvores, que tem entre seus objetivos plantar 1 bilhão de árvores em todos os biomas brasileiros, além de discutir estratégias e ações conjuntas para o desenvolvimento sustentável no País, com a mobilização de todos os setores da sociedade.

Exposições inéditas

A dotART galeria (rua Bernardo Guimarães, 911, Lourdes) inaugura hoje duas exposições inéditas, “O som que faz fechar os olhos ou toda essa luz que ronda nossas cabeças”, de Roberto Freitas e “Cuidado com quem fecha a janela para nos falar da paisagem”, de Bruno Lyfe, que ficam em cartaz até 1º de março de 2024, com entrada gratuita. As mostras partem de locais bastante distintos. Roberto trabalha a partir de uma pesquisa realizada em Bruxelas, onde mora atualmente, e Bruno traz recortes da sua vivência em Ramos, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Wilson Lázaro, diretor artístico da dotART, ressalta como as mostras simbolizam um novo voo para ambos os artistas: “O Roberto se mudou e agora está morando na Bélgica, fazendo uma carreira internacional, então teve que se readaptar e se reinventar. E o Bruno inaugura uma exposição pela primeira vez em Belo Horizonte. Mas as pinturas são muito diferentes, uma é uma pintura quente, que te envolve e te aquece, e a outra é uma pintura fria, que te envolve internamente. Os dois trabalham com cores vibrantes, mas que te convocam de formas distintas”.

Pinturas sacras de Hélio Faria

A delicada arte sacra de Hélio Faria ganha destaque no Palácio da Liberdade em dezembro, promovendo um encontro entre a tradição natalina e a cultura mineira. A exposição É noite de Natal: pinturas do artista Hélio Faria, com nove obras realizadas a partir da técnica óleo sobre tela, tem curadoria da Fundação Clóvis Salgado (FCS) e integra a programação do Natal da Mineiridade. Reunindo quadros que compõem o acervo do Palácio da Liberdade, a mostra promove um passeio por obras do artista belo-horizontino que recriam o nascimento do menino Jesus. Com abertura hoje, às 17h, a exposição poderá ser visitada a partir de amanhã a 7 de janeiro de 2024, de quarta a sexta-feira, entre 12h e 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. A entrada no Palácio da Liberdade é gratuita, e a classificação é livre. Publicitário reconhecido, Hélio Faria também se dedicou à pintura sacra e à literatura infanto-juvenil, tanto escrevendo quanto ilustrando livros. Como artista plástico, realizou diversas exposições em Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Santa Catarina. O artista faleceu em 2020, aos 91 anos.

Estação de Mariana

A parada do programa Estações, da Rede Minas, hoje, às 19h, é em Mariana. A atração resgata a memória da ferrovia da cidade, em relatos de ex-funcionários e de pesquisadores que se debruçam sobre o tema. Saudade e muitas histórias de vida são contornadas por belas imagens do município que ainda guarda, em sua paisagem, a presença de tempos passados. Mariana se destacou na economia nacional e mundial no período da colônia, quando metais preciosos foram encontrados na região. No início do século XX, em 1914, foi inaugurada a estação ferroviária para atender, também, a essa demanda. Os anos se passaram e a cidade segue sendo, preponderantemente, marcada pela extração mineral, embora sem a presença do trem. Hoje, o casarão onde os passageiros embarcavam continua erguido, mas fechado, embora ainda vivo na memória da população, como o programa mostra. Nos anos em que esteve ativa, a estação de Mariana tinha o poder de articular a circulação de trens em Minas Gerais que seguiam para o Rio de Janeiro, levando gente e escoando mercadorias.

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