Veja os destaques da agenda cultural desta terça (10/10)!

“Sílabas e Sons”
Abrindo o calendário cultural do Museu de Mariana, a instituição recebe Zezé Motta no programa “Sílabas e Sons” para um bate-papo cheio de boas histórias e, muita música hoje, às 20h. Com mais de 50 anos de carreira dedicados à arte e à cultura, Zezé Motta se divide em muitos talentos. Desde muito nova já atuava no teatro e em outras expressões artísticas. Durante a sua trajetória, já interpretou diversos personagens icônicos e sua voz potente embalou grandes sucessos. O programa “Sílabas e Sons” conta com a curadoria do professor da PUC Rio, Júlio Diniz, decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas, que também faz a condução dos bate-papos musicais protagonizados por artistas diversos. Os ingressos para as atrações culturais do Museu de Mariana são solidários, sendo trocados por 1 quilo de alimento não perecível que serão doados a instituições sociais da cidade.
Sempre Um Papo
O Sempre Um Papo recebe os atores e produtores Ilvio Amaral e Maurício Canguçu, criadores da peça “Acredite, um espírito baixou em mim” e o jornalista Jefferson da Fonseca, autor do livro que conta a história de 25 anos que a montagem está em cartaz, sendo vista por mais de 3 milhões de pessoas neste período. A conversa vai ser mediada pela jornalista Jozane Faleiro e acontece hoje, às 19h30, no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual, na Praça da Liberdade. O evento tem entrada gratuita. Em julho de 2023, a peça “Acredite, um espírito baixou em mim” completou 25 anos em cartaz. E para celebrar esta história, está sendo lançado o livro “Acredite, um espírito baixou em mim – a trajetória de um sucesso parte II”. Escrito pelo jornalista Jefferson da Fonseca, a obra relata a longeva história da peça.
“Dualidade”
A Galeria de Arte Jorge de Oliveira Santos (rua da Bahia, 1.032, 9º andar, Centro) recebe a exposição “Dualidade”, dos gêmeos Marcio Silva e Marcelo Silva. Com referências em Portinari, Van Gogh, Tarcila do Amaral e Cláudio Tozzi, Marcio Silva convida o público a fazer um passeio pelas suas obras de estilo Naif contemporâneo, levando o público a mergulhar na sua maneira divertida e irreverente de apresentar suas criações. Já Marcelo Silva revela seu gosto pelas pinturas de Frida Kahlo e Van Gogh, se apresentando como um artista único e seguro de si para fazer suas nuances. Os seus abstratos e figurativos, em técnicas variadas, levam o público a entrar num portal de cores fortes e superquentes, lembrando os abstratos psicodélicos dos anos 70.
“O tempo da duração”
O Centro Cultural UFMG abriga a exposição “O tempo da duração”, da artista Luiza Alcântara, até 12 de novembro. A entrada é gratuita e tem classificação livre. A artista aponta para as relações entre o corpo, o desenho e as questões arquitetônicas da sala Celso Renato de Lima do Centro Cultural UFMG, parte integrante do complexo arquitetônico da Praça da Estação, trazendo duas obras como proposta de ocupação desse espaço. A primeira constitui-se de uma instalação em que o piso da galeria é recoberto por papel branco, permanecendo uma pequena faixa do piso em madeira no entorno de todo o perímetro da sala, evidenciando o desenho de sua planta baixa. Em diálogo com a instalação, Luiza executará uma caminhada sobre essa única faixa de chão descoberta, guiada pelo som de um metrônomo analógico, que marca o compasso do tempo e a rítmica que cadencia o vazio e o silêncio.
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Trilhos de Mateus Leme
A história de Mateus Leme começa no século XVIII. A emancipação chegou depois do trem e mostrou que as locomotivas foram fundamentais para o progresso da região. O programa Estações, da Rede Minas, convida o público a embarcar em uma viagem pela história da cidade contada a partir dos trilhos. O município é destaque da atração do programa, hoje, às 19h. A equipe do programa desembarcou em Azurita, distrito de Mateus Leme, com cerca de 3,5 mil habitantes. Em comum, esses moradores têm o trem. “Posso te dizer que 95% da população de Azurita, no passado, foi ferroviária”, conta a aposentada Maria Augusta. Na frente da antiga estação, ela e outros moradores relembram como as casas e comércios surgiram para atender a demanda da locomotiva que cruzava o lugarejo e seguia para diversos destinos. Próximo à Serra do Elefante, onde teve início o povoado formado pelos garimpeiros que desbravaram Minas Gerais em busca de ouro e diamantes, está a outra estação.
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