Variedades

Armatrux apresenta tragicomédia musical

Espetáculo "Thácht" estará em cartaz de 20 a 22 de outubro, no Teatro Marília; ingressos custam a partir de R$ 15
Armatrux apresenta tragicomédia musical
Crédito: Bruno Magalhaes/NITRO

O Grupo Armatrux volta aos palcos de Belo Horizonte com o espetáculo “Thácht”. A tragicomédia musical, dirigida por Eid Ribeiro, combina em cena o teatro de imagens da companhia com o antigo teatro de variedades – em que artistas do cinema mudo, como Chaplin, Buster Keaton e os Irmãos Marx, iniciaram carreira. A trilha sonora é executada ao vivo pelos atores, em piano, violino e canto. A peça será apresentada na próxima sexta-feira (20) e sábado (21), às 20h, e domingo (22), às 19h, no Teatro Marília.

Os ingressos custa R$ 30 e R$ 15 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, duas horas antes da sessão, ou pelo Sympla. A classificação indicativa é 12 anos.

Mais um trabalho do Armatrux que sela a parceria com o artista Eid Ribeiro, “Thácht” teve sua estreia em 2014. Mesmo durante a pandemia, em 2021, se manteve em circulação com apresentações em Ipatinga, e no ano seguinte em Nova Lima, Tiradentes, Pirapora e, mais recentemente, em Belo Horizonte. Agora, volta novamente aos palcos da Capital. Segundo o ator Rogério Araújo, de lá para cá, a peça sofreu ajustes na dramaturgia e encenação. “A essência, história, enredo, estética, poética, jogo de palavras e imagem seguem os mesmos. Ganhamos em dinâmica e ritmo. Depois de tanto tempo fazendo, Eid achou que valia a pena nos provocar em cena e remexer no material para manter o jogo vivo e pulsante. Cortou cenas e inseriu novos textos e imagens”, explica.

Durante o espetáculo, o público assiste a fragmentos da vida de Rafa e Rufo, artistas de variedades, que vivem de suas recordações. Com humor ácido, os dois cômicos – interpretados por Rogério Araújo e Cristiano Araújo – desenvolvem um diálogo absurdo, que instiga o imaginário do espectador e utiliza de forma única a musicalidade nas palavras. Conversas sobre médicos e outros elementos da condição humana inerentes à velhice se misturam a vagas lembranças do picadeiro.

O espetáculo conta com a participação da curiosa presença de uma mulher de um atirador de facas e da diva transformista e cantora Siboney, que nesta temporada, é interpretada pela atriz convidada Dolly Piercing. “Além de atuar, Dolly é referência na cena mineira como Drag Cantora, uma das pioneiras no gênero. No palco, vive a diva que entra no imaginário de Rafa e Rufo”, explica Rogério.

A atriz Tina Dias também está no elenco de “Thácht” como a Velha Boquélia, personagem fundamental na trama de “No Pirex”, outro espetáculo da trupe em dobradinha com Eid Ribeiro. “Thácht experimenta novos caminhos na trajetória do grupo, dando seguimento à pesquisa que começamos em ‘No Pirex’”, comenta Tina.

Experimentação

O resultado é uma cena que flerta com o expressionismo, o “preto e branco” e o imagético. Para Eid, o texto de “Thácht” é uma experimentação de linguagens que amplia sua vivência no âmbito da música. “O diálogo, às vezes surreal, às vezes absurdo, provoca uma musicalidade única nas palavras”, conclui.

Com execução de trilha ao vivo em piano, violino e voz, e muito humor, “Thácht” aborda fragmentos da vida de Rafa e Rufo, artistas de variedades que vivem de suas recordações. Os dois cômicos desenvolvem um diálogo absurdo, usando de forma única a musicalidade nas palavras e instigando o imaginário do espectador. Conversas sobre médicos e outros elementos da condição humana inerentes à velhice se misturam a vagas lembranças do picadeiro. O espetáculo conta também com a participação da diva transformista Siboney, uma cantora que ganha vida a partir das memórias da dupla e da curiosa presença de uma mulher de um atirador de facas.

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