‘Arraiá da Liberdade’ leva animação aos jardins do Palácio com shows, quadrilhas, comidas típicas e muito mais

O fim de semana promete ser de muito arrasta-pé, milho e quentão em um dos cartões postais mais simbólicos de Minas. Vem aí a 3ª edição do “Arraiá da Liberdade” com programação de shows, quadrilhas, oficinas, cortejos e projeções visuais que prometem encantar o público. Com entrada gratuita e uma curadoria que mistura tradição e inovação, a festa, nos jardins do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, vai reunir atrações como o grupo Tutu com Tacacá, Pisa na Fulô e quadrilhas profissionais de diversas regiões.

O público vai conferir ainda a exposição “A História da Chita”, oficinas criativas, exibição de documentários e intervenções visuais do projeto Gato do Entardecer. A tradicional festa da cultura popular vai ser de sexta-feira a domingo (27 a 29) e integra o Minas Junina e o Ano Mineiro das Artes (AMA 2025). Na sexta-feira, o “Arraiá da Liberdade” começa às 18h e vai até 22h. No sábado, o horário é de 14h às 22h e, no último dia, de 14h às 20h.

Tem também a praça de alimentação, que vai reunir cerca de 20 barraquinhas com comidas típicas dessa época do ano e bebidas que vão do quentão e vinho aos drinks autorais e chope artesanal.

“As festas juninas traduzem a alma do povo mineiro. O Arraiá da Liberdade é uma celebração da cultura popular que valoriza nossas raízes, fortalece nossa identidade e transforma a arte em vivência coletiva. Ao ocupar o Palácio da Liberdade com música, dança, cozinha mineira e memória, mostramos que o patrimônio cultural do nosso Estado é vivo, vibrante e acessível a todos”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult- MG), Leônidas de Oliveira.

O projeto Gato do Entardecer é um dos destaques do “Arraiá da Liberdade 2025”, com uma ação artístico-cultural que inclui projeção mapeada no Palácio da Liberdade, instalação com painéis reciclados, oficina de arte com chita, roda de conversa, ações educativas e apresentação do bloco Gato Escaldado.
A exposição “A História da Chita!” resgata, em curadoria comunitária, a origem mineira do tecido símbolo das festas populares, com destaque para a trajetória da família Mascarenhas e das tecelagens de Caetanópolis. Fotos, tecidos históricos e o mini doc inédito “De Minas à Paris!” compõem a mostra.

Demais atrações

Complementando a celebração da cultura popular, o documentário Caminho da Roça, gravado em 2024 e 2025 pela Sete Meio Filmes, será exibido diariamente durante o evento. A obra revela a riqueza das festas juninas em Minas Gerais, com suas fogueiras, quermesses e quadrilhas, e mostra como esses festejos moldam trajetórias, afetos e modos de vida.

Os shows musicais e as quadrilhas dão ainda mais ritmo ao evento. No dia 27 de junho, sexta, o grupo Tutu com Tacacá abre com o espetáculo “Carimbó paraense com jeitinho mineiro”, misturando os tambores do Norte com a musicalidade mineira. Nesta data, se apresentam também as quadrilhas profissionais Milho Verde e Sangê de Minas.

Já no dia 28, o palco é do Pisa na Fulô, tradicional bloco de forró de BH, que celebra os ritmos do xote, baião, arrasta-pé e forró pé de serra. As quadrilhas Junina Tradição Mineira e Junina Florescer animam o sábado.

No domingo, a festa será comandada por Izabella Brant, em carreira solo, levando brasilidades e forró em nova roupagem. Para encerrar, vão se apresentar as quadrilhas São Mateus, Pipoca Doce e o tradicional quadrilhão da Sangê de Minas.

Em sua terceira edição, o Arraiá da Liberdade consolida-se como uma celebração da cultura popular, reunindo música, dança, culinária e tradições que aquecem o coração de Minas nas festas juninas. A festa conta com o patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
Mais informações e os horários de cada programação podem ser conferidos pelo Instagram do evento: @arraialiberdade.