Árvore do Bem em shoppings de Belo Horizonte

Com a chegada das festas de Natal, os shoppings da Multiplan instalados na capital mineira, BH Shopping, DiamondMall e Pátio Savassi se unem novamente no projeto Árvore do Bem. Até 18 de dezembro, os clientes poderão presentear crianças de instituições de Belo Horizonte que realizam papel fundamental no acolhimento.
Para participar, basta ir até uma Árvore do Bem, localizada nos três empreendimentos, retirar quantos cartões desejar e descobrir o perfil de quem será presenteado. Depois, é só depositar os presentes nos espaços indicados. Após o dia 20 de dezembro, os shoppings farão as entregas para cada uma das entidades participantes, entre elas Abrigo Cirandinha, Casa de Apoio Sara, Creche São José, Grupo de Apoio Cabana e Associação Irmão Sol.
Neste ano, a ação vem com uma novidade no BH Shopping: idosos que vivem em instituições de longa permanência na capital mineira também serão contemplados. Graças à iniciativa, em 2022, mais de 1,8 mil crianças de zero a 12 anos, acolhidas em creches, orfanatos e ONGs em aglomerados e áreas de vulnerabilidade social, foram presenteadas. A expectativa da Multiplan é de que neste Natal, duas mil pessoas sejam atendidas.
Segundo a diretora regional da companhia, Lívia Paolucci, desde que foi criado, em 2017, o projeto é um sucesso e sempre promove o engajamento dos clientes. “Ficamos extremamente felizes por sermos os alavancadores de uma iniciativa que mobiliza as pessoas para fazer o bem”. A executiva ressalta ainda que o verdadeiro espírito natalino reside, principalmente, na capacidade de comunhão e de olhar para o próximo. A Árvore do Bem faz parte do Multiplique o Bem, hub de iniciativas da Multiplan que visa melhorar a qualidade de vida das populações onde seus empreendimentos estão localizados.
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Palácio das Artes recebe “Coppélia”
O balé clássico “Coppélia” estreou mundialmente em 1870 no Théâtre Impérial de l’Opéra, em Paris, França. Ao longo de mais de 150 anos, o espetáculo de repertório, com música do compositor Léo Delibes e coreografia original do bailarino Arthur Saint-Léon, vem encantando o público mundo afora.
Esta divertida e romântica história chega agora ao palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com direção artística da coreógrafa e professora Miriam Tomich. A apresentação de “Coppélia” acontece no sábado (2), às 20h, em remontagem que contará com mais de 100 estudantes da Escola de Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) da Fundação Clóvis Salgado (FCS), além de bailarinos convidados da Cia de Dança Palácio das Artes e da ATM Centro Cultural de Dança. A entrada é gratuita, e a classificação é livre. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Palácio das Artes e na plataforma Eventim.
Assim como outras obras do repertório clássico, “Coppélia” narra uma história através da dança, música e mímica. Na trama, baseada no livro “Der Sandmann”, escrito pelo alemão E. T. A. Hoffmann, em 1815, Swanilda, uma bela e travessa jovem habitante de uma vila da Cracóvia (cidade da Polônia), descobre que seu namorado, Franz, está cortejando outra moça, que aparece sempre lendo um livro no balcão da casa do Dr. Coppélius, um velho exótico que leva uma vida misteriosa. Durante uma festa popular, o velho Coppélius perde a chave de sua casa, que é encontrada por Swanilda. A moça resolve então, junto de suas amigas, entrar na casa do estranho personagem da vila, curiosa para conhecer a enigmática rival.
“Coppélia” foi o primeiro grande balé clássico a incluir danças folclóricas de diversos países, como Polônia, Hungria, Espanha e Escócia, e sua atmosfera fantástica introduziu no mundo do balé os autômatos e bonecas, que depois se tornaram personagens comuns em outras obras.
Repertório
Após seis anos, a Escola de Dança do Cefart volta a apresentar um balé de repertório em um espetáculo de fim de ano. A última obra clássica interpretada pelos alunos foi “La Fille Mal Gardée”, de Jean Dauberval, em 2017. A coreógrafa Miriam Tomich, responsável pela remontagem de “Coppélia”, fala de alguns desafios que a execução de um balé tão conceituado e canônico oferece aos bailarinos. “Os balés de repertório foram preservados durante todos esses anos devido ao rigor em manter as peças mais próximas do original. Entretanto, precisamos sempre adaptar conforme a necessidade dos bailarinos, visto que os corpos diferem e as técnicas mudam de acordo com as escolas de balé. Sendo assim, buscamos a versão que mais se aproxima do grupo com o qual estamos trabalhando, enaltecendo a técnica e performance dos alunos”, explica a coreógrafa.
Além da coreógrafa, a remontagem de “Coppélia” realizada pelo Cefart é resultado de intenso trabalho de toda a equipe artística, pedagógica e administrativa, e dos estudantes da Escola de Dança. Ao todo, 120 alunos de nove turmas participam do espetáculo, entre estudantes dos cursos Básico, Preparatório e Técnico. São desde crianças de oito anos de idade até jovens adultos. Lara Stephany, de 20 anos, é uma dessas alunas, e dá vida a Swanilda, dividindo a personagem principal do enredo com a colega Giovanna Costa – que, assim como ela, se forma este ano no curso técnico. Na Escola de Dança desde os 13 anos, Lara relata que o Cefart e a equipe docente da escola a fizeram evoluir como bailarina, artista e pessoa.
“Sou muito grata por ter tido essa chance de aprender com excelentes profissionais, pelos quais tenho tanto carinho. No caso de Coppélia, a construção do personagem é um desafio, pois é preciso viver a história e torná-la real para o público entender o que está se passando na vida de Swanilda. Venho refletindo também acerca da influência que posso estar gerando em meninas que se identificam comigo, enquanto bailarina preta em lugar de protagonismo”, destaca.
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