BDMG orienta que braço cultural não feche novos contratos

O Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG Cultural) terá mesmo nova gestão. O Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) tomou a decisão de encerrar as atividades do seu braço cultural que, a partir de agora, vai passar por uma fase de reorganização para a transição de gestão, que será assumida pela Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop).

O DIÁRIO DO COMÉRCIO apurou que a orientação da instituição financeira é que o braço cultural não feche novos contratos e aguarde novas orientações sobre a gestão dos recursos. Vale lembrar que o BDMG Cultural está com presidência interina.

O presidente da Faop, Jefferson da Fonseca Coutinho, deverá ser nomeado como o novo presidente do BDMG Cultural. Ele teria sido escolhido pelo Conselho de Administração do BDMG, que entendeu que o Instituto tem as mesmas competências executadas pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e, portanto, optou por ampliar o suporte do Banco à cultura no Estado por meio da Faop.

Dessa forma, o que se espera com a nomeação de Fonseca é que ele seja responsável pela condução dessa transição, para realinhar os investimentos do banco com o objetivo de fortalecer a cultura em Minas Gerais. 

O DIÁRIO DO COMÉRCIO apurou com uma fonte da instituição que o governador Romeu Zema (Novo) estaria insatisfeito com algumas posições dos funcionários ligados ao braço cultural da instituição financeira. E que os funcionários do BDMG teriam sido informados nesta quarta-feira (24) pela manhã sobre a mudança na gestão, antes mesmo dos que atuam no BDMG Cultural, que teriam sido informados posteriormente, gerando mal-estar nos colaboradores.

Já outra pessoa ligada ao Bando de fomento disse que os profissionais da área foram comunicados pessoalmente pela diretoria, antes do comunicado interno.

A reportagem solicitou a confirmação para o governo do Estado e BDMG e aguarda posicionamento oficial.