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BH recebe Festival Mundial de Circo

BH recebe Festival Mundial de Circo
#DC Mais | Imagem: Pexels / Arte: Will Araújo

O Festival Mundial de Circo – um dos principais festivais internacionais de circo contemporâneo – chega à sua 21ª edição e volta ao calendário cultural da cidade no formato presencial. A programação oferece a “Mostra de Cenas Circenses” com trabalhos autorais de dez artistas originários do Brasil, Colômbia e Canadá, oficina de palhaçaria e uma exposição itinerante de fotografias que resgata os mais de 20 anos do festival.

Em turnê por Minas Gerais para comemorar os seus 25 anos de história, o Grupo LaMínima, de São Paulo, também participa do evento, com apresentações de espetáculos nas ruas e praças, e o lançamento do livro “Domingos Montagner: o espetáculo não para”, escrito por Oswaldo Carvalho, a partir de uma vasta pesquisa documental sobre a vida e a carreira do ator, que desempenhou um papel importante no renascimento do circo no Brasil.

A 21ª edição do Festival Mundial de Circo é realizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e acontecerá a partir de amanhã e até o próximo dia 11o, no Galpão Cine Horto, no Instituto HaHaHa, na Praça Duque de Caxias (Santa Tereza), Praça Carlos Chagas (Santo Agostinho), no Parque Municipal e no quarteirão fechado da rua Rio de Janeiro (Centro). A programação completa está no site www.festivalmundialdocirco.com.br.

“O Festival Mundial de Circo reúne artistas nacionais e internacionais desde 2001, com o objetivo de fomentar e valorizar a arte circense, que é universal. Depois de 19 anos realizando um festival com as grandes estruturas que o circo exige, em 2021, nos deparamos com um desafio: fazer a 20ª edição em um formato virtual que de fato alcançasse o público. Então, em julho, criamos uma plataforma com todos os atributos estéticos do circo, montamos uma programação com 22 trabalhos de artistas originários do Brasil, Canadá, Espanha, França, Holanda e Uruguai, e tivemos uma plateia on-line de 20 mil pessoas, reafirmando a força e resistência do circo. Agora, está na hora de voltarmos para as praças, ruas e palcos da cidade”, diz Fernanda Vidigal, idealizadora e coordenadora do Festival Mundial de Circo.

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A “Mostra de Cenas Circenses” desta edição reúne artistas do Brasil, da Colômbia e do Canadá, com números autorais curtos (até 5 minutos) que trazem uma diversidade de estética, estilo e técnicas da arte do circo, como o malabarismo, o trapézio, a palhaçaria, o equilíbrio, o ilusionismo, o contorcionismo entre outras. O talento de cada artista poderá ser visto pelo público em um único espetáculo, montado por um diretor convidado. “A plateia não irá assistir aos números individuais, mas a um espetáculo, com uma hora de duração, e todos os recursos necessários: cenário, luz, trilha, mestre de cerimônias. Dedicamos dois dias para ensaios, com todos os artistas e o diretor convidado. Esse processo de montagem possibilita a troca de experiências e estimula o intercâmbio na arte circense”, explica Fernanda Vidigal.

O público poderá assistir, de graça, a trabalhos que consagraram o LaMínima como um dos principais grupos circenses do país: amanhã, às 12h, no quarteirão fechado da rua Rio de Janeiro.

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