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Bloco celebra Marília Mendonça

Bloco celebra Marília Mendonça
Crédito: Glaucimara Castro

A expectativa do ‘Quando Come se Lambuza’ é grande para a retomada do Carnaval de Belo Horizonte. Já no seu ensaio final, o grupo mostrará um pouco do que promete para o desfile oficial. Para representar toda a sua exuberância, o bloco homenageia a eterna rainha da sofrência, Marília Mendonça, que se foi em 2021, mas que ainda se faz bastante presente.

Cerca de dez músicas da cantora constam no repertório. O bloco sai às ruas amanhã, com concentração às 9h, na Praça Sete, e início do percurso às 10h, entre a rua São Paulo e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Em sua 6ª edição oficial, o bloco espera mais de 400 mil foliões, reforçando o fato de serem um dos maiores do País, trazendo ao público uma estrutura gigantesca, com dois trios elétricos e mais de 400 integrantes na bateria, banda, dançarinos e organização.

Sobre a homenagem, André Melado, fundador do Quando Come se Lambuza, conta o motivo. “Marília é uma rainha que sempre marcou muito a história do bloco, seus hinos sempre estiveram presentes em nosso repertório. Um fenômeno de mulher que mesmo depois de um ano de sua partida, continua emplacando sucessos nas paradas de todo o Brasil”, explica Melado. O repertório, além de Marília, traz o que eles chamam de “Música Pra Pular Brasileira”, com hinos do axé, pop, funk, sertanejo e pagode.

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Melado fala sobre o que espera do desfile deste ano. “Após esses anos de pandemia, estamos todos muito ansiosos para ocupar e colorir novamente as ruas da Capital numa celebração da liberdade, da união das pessoas, do amor e sobretudo do nosso Carnaval de rua”, ressalta.

Chamando de “Primavera do Carnaval, o produtor do bloco, Christiano Ottoni, explica um pouco sobre o termo: “Ficamos trancafiados dentro de casa e o espírito agora é de renascimento. Um grande florescer dos blocos, da cultura da cidade, dos artistas e das pessoas”.

Autoaceitação

O bloco levanta bandeiras de diversidade, amor, autoaceitação e respeito. Une todo mundo, todas as bandeiras, das mais diversas tribos, com representantes do movimento LGBTQIAP+ e ala de bateria inclusiva, com pessoas com mobilidade reduzida. “O Carnaval, além de ser um espaço de união e respeito, também é um espaço de expressão. Este ano vamos falar sobre liberdade de gênero, sexual e estética, uma ruptura de padrões mesmo”, destaca Christiano. “São bem-vindos todos que gostam de música e de curtir com respeito e amor. Não existe distinção de tribos no nosso bloco”;, completa.

O bloco existe desde 2016, com uma brincadeira do nome do fundador, André Melado, e o provérbio “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”. É hoje, um dos maiores blocos de rua do Brasil, e tem o intuito de resgatar a juventude;, não no sentido literal da palavra, mas considerando mais atitude e comportamento jovem do que idade. Misturando diversos tipos de músicas brasileiras, indo do funk ao sertanejo, o bloco é atração para os mais diversos públicos.

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