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Campanha do Queijo Minas Artesanal para Patrimônio Mundial ganha as ruas

Ação tem o título “Uma tradição única no mundo: Queijo Minas Artesanal rumo ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco”
Campanha do Queijo Minas Artesanal para Patrimônio Mundial ganha as ruas
Campanha está sendo lançada pelo governo do Estado | Crédito: Victor Schwamer / Faemg

Agora é para ganhar mesmo as ruas, o Brasil e o mundo! O queijo artesanal acaba de ficar mais em evidência. O governo de Minas deu início à campanha “Uma tradição única no mundo: Queijo Minas Artesanal rumo ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco”. O objetivo é reforçar a mobilização pela candidatura dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, que será avaliada na primeira semana do mês de dezembro.

A campanha conta também com um selo especial, dentre outras ações de promoção do Queijo Minas Artesanal e da cozinha mineira no Brasil e internacionalmente. A iniciativa é realizada por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater), dentre outros parceiros.

O modo de fazer do Queijo Minas Artesanal (QMA), a importante iguaria mineira, pode se tornar o primeiro Patrimônio Imaterial da Humanidade na área da gastronomia do Brasil. Se o País já conta com os títulos do samba de roda no Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa; o frevo do Recife (PE); o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (PA), a roda de capoeira e o complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão, a expectativa é que no setor gastronômico, o QMA honre o País.

A candidatura do Modo de Fazer do Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Imaterial da Humanidade foi protocolada na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em março de 2023. A gerente de Patrimônio Cultural Imaterial do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), Nicole Faria Batista, explicou sobre o processo em uma reportagem dada ao Diário do Comércio este ano.

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De acordo com ela, para o bem concorrer como um bem imaterial internacional, é preciso ser um bem registrado a nível nacional, no caso pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Assim, é o Iphan que faz todo o protocolo formal da candidatura. Porém, como o bem imaterial em questão é de Minas Gerais e também é registrado como patrimônio no Iepha, a candidatura está sendo feita em parceria.

Ela revelou que, a partir da entrega do formulário de inscrição e caracterização do bem cultural, o corpo técnico do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural da Unesco procede com uma análise que leva em conta a adequação da proposta, a vigência do bem cultural, sua salvaguarda pelos órgãos do país de origem, a participação dos detentores no processo, além da relevância do bem cultural como saberes e ofícios que compreendem o rol do patrimônio imaterial da humanidade.

O processo de candidatura compreende um ciclo de dois anos. No primeiro ano, complementações de informações puderam ser solicitadas pelo Comitê e, no segundo ano, a análise continua sendo feita, culminando com a votação em uma sessão que reunirá todos os delegados de países que compõem o Comitê. No caso, a votação dos Modos de Fazer o QMA como Patrimônio da Humanidade irá ocorrer agora em dezembro deste ano.

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