Capital volta a receber o Verão Arte Contemporânea

O Verão Arte Contemporânea (VAC) está de volta para a sua 15ª edição, após dois anos sem o evento na Capital em razão da pandemia de Covid-19. O projeto começa nesta segunda-feira (16) e se estende até 5 de fevereiro. Reunindo artistas locais e nacionais em 12 atividades, durante 21 dias, em sete espaços culturais de Belo Horizonte, todas as atividades terão entrada franca.
Neste ano, o festival, que é realizado e idealizado pelo Grupo Oficina Multimédia (GOM), retoma o formato presencial em todas as suas atividades. É que, como diz Ione de Medeiros, diretora do GOM, o VAC é sinônimo de mudança e futuro. “Foi um ano muito difícil para muita gente. E um projeto que é tão cuidadoso, não vai manter um padrão. A gente muda. É por isso que assinamos o evento como Verão Arte Contemporânea, sempre atentos ao tempo em que vivemos. E o VAC deste ano é uma adaptação total ao momento. Mudamos tudo. Serão somente residências, porque é o formato mais adequado agora. E pedimos que as pessoas que irão participar tenham experiências prévias nas artes, para poderem ser multiplicadores, levando o que irão aprender para outros grupos ou para a sua arte pessoal. A proposta das residências é aprimorar a formação dos artistas, capacitando-os como multiplicadores das experiências e informações adquiridas nesse processo. Estamos pensando em algo para ter continuidade e fomentar trabalhos que serão formativos para o futuro”, afirma.
Para participar das residências, os interessados devem se inscrever por meio de um formulário on-line e aguardar o retorno da organização do VAC, que, junto com os ministrantes das residências, irá aprovar a participação do inscrito ou não. Haverá na programação residências artísticas de música, teatro e dança. Ainda, todas as residências resultarão em mostras de trabalho, as quais o público poderá assistir gratuitamente.
Cinema – Além disso, a mostra de cinema do VAC 2023 apresenta aos belo-horizontinos a exibição da Perspectiva Rafael Conde, uma seleção da produção do premiado cineasta mineiro, homenageando sua trajetória iniciada nos anos 80. O público também poderá conferir o longa “Fronteira”, raramente exibido em tela grande na capital. Além disso, seu filme mais recente, “O suposto filme”, será lançado no VAC 2023 com a presença do diretor, que realizará um bate-papo com o público após a sessão. Os filmes poderão ser vistos somente de forma presencial com entrada franca.
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O VAC exibe também a mostra “Paisagens Coreográficas Contemporâneas”, no Cine Humberto Mauro. Composta de vídeo-danças franceses e com curadoria do Grupo Oficcina Multimédia, a mostra apresenta um recorte das coleções “Paisagens Coreográficas Contemporâneas” e “Dança na Tela”, produções da “3ème Scène” da Opéra de Paris — integrantes da Cinemateca da Embaixada da França.
Os 14 títulos escolhidos apresentam um panorama da dança contemporânea francesa, mostrando desde métodos de criação de espetáculos até suas encenações. Essa mostra conta com o apoio do Instituto Francês, Cinemateca da Embaixada da França e Embaixada da França no Brasil.
Já no Teatro Marília serão exibidos pela segunda vez no VAC, filmes de dança de renomados coreógrafos que integram o acervo Portrait do CN D França. Essas exibições contam com a parceria do Centro Nacional de la Danse – CN D/França, do Instituto Francês e com o apoio do projeto Terça da Dança e do CRDança de Belo Horizonte.
Com a mesma parceria, o VAC exibe com exclusividade uma adaptação para o cinema do espetáculo cult “Jerk”, da renomada coreógrafa francesa Gisèle Vieènne.
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