CCBB BH exibe trilogia adaptada de Júlio Verne

O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) apresenta a trilogia “Viagens Extraordinárias”, da premiada Cia. Solas de Vento (SP), encenada pela primeira vez na capital mineira a partir da próxima sexta-feira e até 8 de agosto, sendo às sextas e segundas às 19h e aos sábados e domingos, às 16h. Serão apresentados três espetáculos, “A Volta ao Mundo em 80 Dias, com sessões de 15 a 25 de julho; “Viagem ao Centro da Terra” (foto), de 29 de julho a 1º de agosto; e “20.000 Léguas Submarinas”, de 5 a 8 de agosto. As apresentações dos dias 23, 30 de julho e 06 de agosto têm tradução em Libras. Os ingressos, a R$ 30 (inteira), estão à venda no APP e site da Eventim (htttps://bit.ly/3nx7kEp) e na bilheteria física do CCBB BH.
Com livre adaptação da Cia. Solas de Vento, a partir das histórias criadas pelo reconhecido escritor francês Júlio Verne (1828-1905), as montagens convidam os espectadores a viagens cheias de ludicidade, com momentos imagéticos, delicados e divertidos, pelo ar, pelo mar e nas profundezas do mundo subterrâneo.
Em “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, com direção de Carla Candiotto, as descobertas se dão atravessando a Europa, o Egito, a Índia, a China, o Japão e os Estados Unidos. Desafiam obstáculos ao longo de uma jornada intraterrestre em “Viagem ao Centro da Terra”, dirigido por Eric Nowinski. E como tripulantes de um misterioso veículo subaquático, elenco e plateia desvendam mistérios do fundo do mar em “20.000 Léguas Submarinas”, com direção de Alvaro Assad.
Considerado por muitos críticos literários como o inventor da ficção científica, Júlio Verne antecipou, em suas obras futuristas e cheias de fantasia, a invenção de várias tecnologias, como o submarino, a televisão, as naves espaciais e até o fax. Além disso, durante muito tempo, ele foi considerado um dos escritores mais influentes e traduzidos do mundo todo.
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O enredo de “A Volta ao Mundo em 80 Dias” é composto pela alternância de cenas cômicas e momentos imagéticos. Como num jogo de Tangram, os dois atores manipulam peças de ferro, rodas e sucatas para construir os diversos lugares e transportes usados na viagem. A partir dessas peças aparecem barcos, trens, montanhas, carroça e um elefante.
A encenação conta também com o uso de três câmeras de vídeo manipuladas ao vivo para captar e projetar no fundo do palco formas criadas com as sucatas, personagens e ilustrações dos lugares visitados. Uma das câmeras, pendurada no teto, permite revelar a movimentação dos atores deitados no chão para criar imagens inusitadas e trazer uma dimensão fantástica aos episódios da história.
Criado em 2011, “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, o primeiro espetáculo infantil da Cia. Solas de Vento foi sucesso de crítica e resultou no prêmio APCA 2011 de Melhor Ator (Bruno Rudolf) e Melhor Direção (Carla Candiotto) e no prêmio FEMSA 2011 de Teatro Infantil na categoria de Melhor Ator, além das indicações de Melhor Produção e Melhor Cenografia.
“A Volta ao Mundo em 80 Dias” conta a extraordinária aventura de Mr. Fog, um lorde apaixonado por geografia e Passepartout, seu fiel criado francês. Tudo começa quando Mr. Fog descobre que, segundo seus cálculos, eles seriam capazes de dar uma volta completa pelo mundo em 80 dias.
É dada a partida para uma grande viagem repleta de peripécias. Mas eles não contam com a presença do misterioso Mr. Fix, o vilão da viagem, que surge de forma inusitada para atrapalhar a dupla. Atravessando a Europa, o Egito, a Índia, a China, o Japão e os Estados Unidos, os dois aventureiros correm contra o tempo e contra as armadilhas provocadas por Mr. Fix.
Em “Viagem ao Centro da Terra”, três atores contam uma aventura repleta de descobertas fantásticas, manipulam peças de madeira numa brincadeira que proporciona a transformação constante do espaço cênico e convidam o público a usar a imaginação para embarcar numa grande aventura.
Nesta adaptação do livro homônimo de Júlio Verne, os atores utilizam técnicas acrobáticas, teatro físico e manipulação de objetos e bonecos. Há também o uso de recursos de vídeo-projeção ao vivo para captar e projetar no fundo do palco formas e ações criadas pelos atores e por autômatos que compõem os cenários dessa aventura.
São cinco câmeras espalhadas pelo palco que trazem perspectivas e dimensões fantásticas aos episódios dessa história.
A combinação dos elementos visuais, somada à manipulação de peças de madeira proporcionam uma transformação constante do espaço cênico, compondo transportes, cavernas e outras surpresas que convidam o público a desbravar um mundo intraterrestre repleto de perigos, emoções e aventuras.
Criado em 2015, “Viagem ao Centro da terra” foi indicado ao prêmio São Paulo de Teatro infantil e Jovem 2015 nas categorias de Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Ator e Melhor Espetáculo.
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