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CDPA apresenta a intervenção “Rascunho”

CDPA apresenta a intervenção “Rascunho”
Crédito: Divulgação/FCS

A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA), corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, apresenta a intervenção “Rascunho”, um ensaio aberto com cenas e coreografias do próximo espetáculo do grupo. As apresentações, com entrada gratuita e classificação livre, acontecem a partir das 18h, hoje, no Jardim Interno do Palácio das Artes e, amanhã, no Hall de Entrada do espaço.

Com direção conjunta das bailarinas convidadas Marise Dinis e Kênia Dias, as apresentações trazem, ainda, estratégias e dinâmicas relativas à elaboração do futuro trabalho inédito da CDPA. O espetáculo completo acontece em  5 e 6 de novembro, encerrando o calendário dedicado ao programa “O Modernismo em Minas Gerais”, desenvolvido pela Fundação Clóvis Salgado (FCS) ao longo de 2022, em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

As duas intervenções trazem parte do material que está sendo criado para o espetáculo completo e, assim como ele, mergulham no Modernismo Brasileiro, em especial na Semana de Arte Moderna de 1922. Todos os bailarinos que participarão da montagem final estarão presentes, compartilhando, com o público, parte do processo criativo. Mesmo tendo em comum uma mesma base, as apresentações estão abertas a modificações, inclusive no interlúdio entre um dia e outro. Trazendo uma carga forte de improvisação como modo de operar na criação, as intervenções acontecem com muitos roteiros possíveis e livres incursões pelos caminhos que já foram pensados. No centro da concepção, a palavra brasilidade.

Este é um eixo forte das intervenções, a partir do qual se desdobram outras ramificações, como a colagem de diversas referências, a “gambiarra” a partir de múltiplos elementos e a dança como manifesto portador de urgências particulares que se tornam comuns, destacando uma noção de conjunto que é bastante valorizada na concepção dos trabalhos. Mesmo quando solos e duetos aparecem, a culminância é sempre coletiva, de forma que o grupo dá origem, mas também absorve as questões colocadas ao longo da performance.

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Kênia Dias é diretora, performer e professora de artes cênicas, além de doutora em comunicação e semiótica na PUC-SP, mestre em Arte/UnB. O foco de sua pesquisa está em investigar dramaturgias corporais para cena e analisar registros de processos de criação. Trabalha com diversos artistas e companhias de teatro e de dança, tais como: Grace Passô, Georgette Fadel, Denise Fraga, Dudude Herrmann, Márcio Abreu, Janaína Leite, Ricardo Garcia, Giselle Rodrigues, Grupo Galpão/MG, Companhia Brasileira/PR, Companhia de Dança do Palácio das Artes/MG. Morou cinco anos em Belo Horizonte, ministrando aulas de teatro no curso livre do Galpão Cine Horto, onde também foi coordenadora dos Núcleos de Pesquisa (2009 a 2012). Ainda em BH foi professora do curso profissionalizante de Dança e de Teatro do Cefart (2008 a 2012) e participou da equipe de direção da Cia. de Dança Palácio das Artes, então dirigida por Sônia Mota. Foi professora de teoria e prática teatral na Universidade de Brasília (2005 a 2007). 

Marise Dinis reside em Belo Horizonte, onde atua como dançarina, professora de dança, diretora e produtora cultural. Atuou nos grupos Camaleão, Meia Ponta, 1º Ato e Benvinda Cia de Dança.

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