Chico César encerra série especial #ARteSalva
O encerramento da série especial de lives do #ARteSalva, movimento em prol dos profissionais da cultura e do turismo de Minas Gerais, conta com um dos mais expressivos nomes da música popular brasileira (MPB), o paraibano Chico César. Amanhã, a partir das 19h30, a Rede Minas exibe a apresentação ao vivo do cantor, que será acompanhado de Marcelo Caldi, um dos mais completos musicistas da atualidade.
Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS) e da Appa – Arte e Cultura, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a série especial de lives estreou em agosto, reunindo artistas como Tetê Espíndola e Lucina, Zé Geraldo e Luma Schiavon e Kleiton e Kledir.
No repertório da apresentação, estão algumas das mais celebradas canções de Chico César, entre elas, “Pensar em você”, “Coração que canta”, “Inumeráveis”, e “Pedrada”. O artista também vai interpretar composições de outros grandes nomes da MPB, como “De volta pro Aconchego”, de Dominguinhos e Nando Cordel, e “Desenredo”, composta por Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro.
Desde seu lançamento, em 1º de junho, o movimento #ARteSalva realiza inúmeras ações em apoio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação e editais, entre outras atividades.
Essa rede de solidariedade já arrecadou 500 toneladas de cestas básicas, beneficiando 331 mil pessoas. Foram 36 lives e R$ 6 milhões em editais de fomento. Mais de 60 parceiros, entre empresas, representantes da sociedade civil e do poder público se mobilizaram para que o #ARteSalva conquistasse números tão expressivos.
Nascido Francisco César Gonçalves, em 26 de janeiro de 1964, no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba. Em 1995 lançava o primeiro CD “Aos Vivos” (Velas), acústico e ao vivo, com participações de Lenine e o lendário Lany Gordin. Em 1996 veio o sucesso nacional e internacional através do segundo álbum, “Cuscuz Clã” (MZA/PolyGram). Em junho de 2002 seu quinto CD, o “Respeitem Meus Cabelos, Brancos”, que ele define como um trabalho nômade. Em 2015, Chico César lançou “Estado de Poesia”, seu primeiro disco de inéditas em oito anos. “Estado de Poesia” (Natura Musical) é um disco que une a riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal. Num mesmo álbum, samba, forró, frevo, toada e reggae se misturam e dão vida ao novo trabalho de Chico César.
Novo trabalho – Já em 2019, chega o novo trabalho, um comentário robusto de suas vivências político-sociais. O álbum tem produção de André Kbelo Sangiacomo e do próprio Chico César, que assina a direção com Helinho Medeiros, pianista de seu grupo. Exceções são as faixas “History” (produzida e arranjada por Márcio Arantes), “Pedrada” (produzida e arranjada por Eduardo Bid) e “Eu Quero Quebrar”, que (além da leitura de Chico e banda) ganhou uma versão bônus produzida por André Abujamra.
O disco traz alguns convidados: a adolescente paraibana Agnes Nunes (com quem divide os vocais em “De Peito Aberto”), a jovem “cantautora” pernambucana Flaira Ferro (em “Cruviana”) e o guitarrista paulistano Luiz Carlini (na música “O Amor é um Ato Revolucionário”, com um longo improviso em que até cita seu mitológico solo na primeira gravação de “Ovelha Negra” com Rita Lee e Tutti Frutti).
Marcelo Caldi é um dos músicos mais completos da atualidade. Pianista, compositor, arranjador sinfônico, produtor, cantor, maestro, diretor musical, tornou-se amplamente reconhecido como um dos sanfoneiros mais importantes de sua geração, levando adiante o precioso legado de mestres como Luiz Gonzaga, Orlando Silveira, Chiquinho do Acordeom, Sivuca, Dominguinhos, Oswaldinho e outros.
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