Coluna Literária da PBH chega à 14ª edição

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) lançou a 14ª edição da Coluna Literária que mergulha no universo da literatura infantojuvenil. Nesta edição, que tem o tema “Para cada jovem, um livro”, o destaque é para obras representativas, com temáticas variadas, que mostram a diversidade dentro do universo literário para leitores jovens. A Coluna Literária, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, traz dicas que visam incentivar a leitura e pode ser conferida na íntegra no blog do Portal Belo Horizonte.
O que faz com que livros sejam destinados para crianças, jovens e adultos? É esta questão que a coluna aborda no mês de junho, trazendo a resenha do clássico “O menino do dedo verde”, de Maurice Druon e de “A extraordinária jornada de Edward Tulane”, de Kate DiCamillo. A edição propõe uma reflexão sobre a relação entre livros e leitores discutindo aspectos que podem definir a faixa etária do leitor em relação à obra, e também pensando o papel dos mediadores de leitura na indicação de livros para jovens, com vistas à ampliação dos repertórios leitores e, também, a importância de considerar a experiência leitoras dessas pessoas.
A coluna traz um perfil literário do escritor carioca João Carlos Marinho. Em 1969, ele publicou seu livro de maior sucesso “O gênio do crime”, que inaugurou uma série de livros de aventuras protagonizadas por um grupo de pequenos heróis denominada “As Aventuras da Turma do Gordo”. Suas obras receberam vários prêmios literários, entre eles: “Sangue Fresco”, que em 1982 recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura juvenil e o Grande Prêmio da Crítica (APCA). O livro “Berenice Detetive” foi agraciado em 1988 com o Prêmio Mercedes-Benz de Literatura Infantojuvenil. João Carlos Marinho morreu aos 83 anos, em São Paulo, na noite do dia 17 de março de 2019, e deixou para crianças e jovens um legado de grande valor literário.
A rede de bibliotecas da FMC tem vários livros do autor disponíveis para empréstimo, como destaca a Diretora de Promoção dos Direitos Culturais da Fundação Municipal de Cultura, Bárbara Bof. “A coluna é um convite para que leitores e leitoras conheçam o acervo da rede de bibliotecas públicas da Fundação Municipal de Cultura, disponível nas nove regionais da cidade. Nesta edição, o recorte é um convite especial para as juventudes se apropriarem desse vasto acervo, como as obras de João Carlos Marinho, autor perfilado neste mês”, afirma a diretora.
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A Rede de Bibliotecas da Fundação Municipal de Cultura é composta por 22 bibliotecas que atuam de forma integrada, com unidades em todas as regionais da cidade. São 17 bibliotecas instaladas nos Centros Culturais, além das unidades do Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado, do Museu da Moda (Mumo), do Cine Santa Tereza, da Escola Livre de Artes e a Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte (BPIJ-BH). Juntas, elas receberam em 2019 e 2020 mais de 18 mil títulos em seu acervo e garantem o acesso gratuito a 46.350 títulos e 115.780 exemplares, entre livros, gibis, folhetos, artigos, dissertações, monografias, teses, periódicos, CD-ROMs, DVDs, catálogos e outros itens.
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