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Concertos da Filarmônica serão abertos ao público

Concertos da Filarmônica serão abertos ao público
Crédito: Rafael Motta

A partir desta semana, a Filarmônica de Minas Gerais abre sua sala de concertos para a presença de todo o público. Agora, o público em geral poderá frequentar a Sala Minas Gerais, obedecendo aos mesmos cuidados tomados para prevenção à Covid-19 que estão em vigor desde o início de novembro, quando os assinantes voltaram a assistir aos concertos presencialmente.

Um rigoroso protocolo de segurança orienta a realização dos concertos para garantir a saúde do público, dos musicistas e da equipe técnica, como a presença de, no máximo, 412 pessoas por apresentação, o que corresponde a cerca de 30% da capacidade total (1.493 lugares). Mesmo com a volta da plateia à sala, as transmissões ao vivo continuarão a acontecer na quinta-feira.

Hoje e amanhã, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais recebe o pianista Ricardo Castro para interpretar o Concerto para piano nº 1 em Dó maior, op. 15, o Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 19, e o Concerto para piano nº 5 em Mi bemol maior, op. 73, “Imperador”, de Beethoven. A regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais. Os concertos integram a Maratona Beethoven, criada em agosto pela orquestra e que celebra os 250 anos de nascimento do gênio alemão. Hoje, o concerto será transmitido ao vivo, direto da Sala Minas Gerais, no canal da Orquestra no YouTube (fil.mg/youtube).

Ricardo Castro é pianista, regente, educador e administrador cultural, criador e diretor fundador do Neojiba – Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia. Estabeleceu-se na Europa em 1984, onde estudou piano com Maria Tipo e Dominique Merlet e regência com Arpad Gerecz. Venceu os concursos da ARD de Munique, Rahn de Zurique e Pembaur de Berna.

Sua trajetória inclui apresentações nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo, como Concertgebouw de Amsterdam, Musikverein de Viena, Theatre de Champs Elysées de Paris, e com renomadas orquestras, tais como a Gewandhaus Leipzig, BBC, London Symphony, English Chamber, a Filarmônica de Tóquio, a Tonhalle de Zurique, a Filarmônica de Varsóvia, a Suisse Romande, a Osesp e Filarmônica de Minas Gerais.

Regente titular e diretor artístico da Orquestra Juvenil da Bahia desde sua fundação, Ricardo Castro tornou-se o primeiro brasileiro a receber o Honorary Memberships of the Royal Philharmonic Society, titulação iniciada em 1826 e concedida apenas 131 vezes em reconhecimento a importantes serviços prestados à música. Além de seu trabalho artístico e educativo com o Neojiba, Ricardo leciona Piano na Haute École de Musique de Lausanne, Suíça. Tem vários discos gravados para os selos BMG-Arte Nova e um duplo CD na Deutsche Grammophon.

Mechetti – Diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a 15 capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de regente principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve 14 anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu regente titular emérito. Foi também regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu regente emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi regente residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park, em Chicago, e Chautauqua, em Nova York.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório, destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.t

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