Coral Cidade dos Profetas vira filme

Um dos principais corais do País que executa, difunde e perpetua o legado musical do passado brasileiro. Essa seria uma boa definição para o Coral Cidade dos Profetas. Mas, a essência do grupo com 35 integrantes vai muito além. Já são 33 anos de jornada com inúmeras histórias que fazem parte do que o Coral se transformou. Histórias que agora dão vida ao documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Colonial Mineira”, filme que acompanhou o grupo nos últimos dois anos, registrando o cotidiano, as ações de formação cultural, ensaios, apresentações e os bastidores dos concertos realizados pelo interior de Minas.
O documentário será lançado neste domingo (11), às 20h, com exibição pública e gratuita no Santuário Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, com projeção nas fachadas das capelas dos Passos, onde está a obra-prima de Aleijadinho. Na sequência, a produção ficará disponível no canal do Youtube CoralCidadedosProfetasOficial (https://bit.ly/3o4r81A).
O filme, com direção de Marcelo Miyagi, busca aproximar o legado da música antiga do grande público, uma das principais missões do grupo desde sua criação, em 1988. Além de registrar os bastidores desta história, o documentário reúne diferentes depoimentos de quem faz parte da trajetória do Coral. “Para narrar a história do Coral Cidade dos Profetas, nada melhor do que ouvir dos próprios integrantes as suas histórias, trajetórias e o seu cotidiano. Além disso, historiadores e especialistas em música colonial falam sobre a importância dos compositores escolhidos no repertório e como o Coral mantém viva a música daquele período nos tempos atuais. A outra linha narrativa é construída com o resgate de registros de apresentações, os ensaios e os bastidores do grupo”, explica o diretor Marcelo Miyagi.
Durante 26 minutos, também é possível conhecer a riqueza de nuances por trás do trabalho de formação, em registros dos bastidores das ações formativas, aprendizado e disseminação cultural realizadas pelo grupo. “É um recorte do atual momento do Coral que olha para o seu passado e vislumbra um futuro cheio de mais e mais vivências para contar outras histórias”, conta o diretor.
Uma das histórias em consonância com a do grupo é a do baixo barítono, Adriano Maia. Hoje, aos 38 anos, sua trajetória de vida se mistura com a do Coral Cidade dos Profetas, a quem se dedica há 18 anos. “O Coral foi minha porta de entrada na música, em 2003. A partir desse momento, começou o meu aprendizado musical. Eu ainda não tinha tido oportunidade de estudar música e com o grupo comecei a me interessar por partituras, instrumentos, técnicas vocais e o Coral me transformou no músico que sou hoje”, conta Adriano Maia.
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